Odair pede desculpas após derrota e rechaça pressão: "Durmo e acordo pensando no Santos"
O Santos, num intervalo de uma semana, perdeu dois clássicos, para Palmeiras e São Paulo, pelo mesmo placar: 3 a 1 para os adversários. Depois da derrota deste domingo, no Morumbi, o técnico Odair Hellmann mostrou preocupação com as jogadas de bola aérea defensivas do Peixe.
Os dois primeiros gols sofridos pelo Santos nos dois clássicos foram em lances pelo alto. Contra o São Paulo, com o campo ruim por causa da chuva, as jogadas aéreas ganharam ainda mais poder decisivo. E isso tem tirado o sono de Odair Hellmann.
– Temos muitos jogadores com essa dificuldade no cabeceio. Não só por tamanho, mas por característica mesmo. Às vezes o jogador é baixo, mas tem imposição. Mas não dá para fazer três, quatro trocas só pensando no duelo de bola parada. Temos de conseguir estancar essa situação que nos dois clássicos foi decisiva.
– Estamos tentando treinar, mas temos uma dificuldade de característica mesmo. Nossos meias são baixos, laterais também não são tão altos e não têm essa característica de imposição, independentemente de zona de campo – disse Odair.
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Odair Hellmann em São Paulo x Santos — Foto: Marcos Ribolli
Independentemente do resultado, o treinador viu o Santos melhor do que o rival até sofrer o primeiro gol e se desmontar. Odair Hellmann explicou a escalação com quatro atacantes (Ângelo, Mendoza, Lucas Braga e Marcos Leonardo) e justificou a formação diferente da que havia sido utilizada na vitória por 1 a 0 sobre o São Bento.
– Na minha avaliação, e eu posso até estar errado, mas estávamos melhores na partida. Estávamos consistentes, saindo mais, gerando perigo, até tomar o gol de bola parada. Bola parada é defender o melhor possível, duelar na área, gerar espaços. Mas o gol não foi pela nossa organização, com a bola no chão. Jogamos com dois a menos e 2 a 0 no placar. O que o São Paulo construiu? – questionou Odair.
O técnico revelou, ainda, que pensou em fazer mais uma alteração antes de o jogo começar, justamente por causa do campo molhado pela chuva.
– Quando começou a chover muito, vendo que o jogo ia partir para isso, pensamos até em fazer uma troca, tirar o Ângelo. Mas aí o campo secou, fomos para o aquecimento e decidimos não mudar, porque não tínhamos treinado.
Questionado sobre uma possível pressão sobre seu trabalho, Odair disse que isso é responsabilidade da diretoria, mas no mesmo instante ouviu do vice-presidente do Santos, José Carlos de Oliveira, que não se pensa em mudança de treinador. O técnico também pediu desculpas pelos últimos resultados em clássicos.
– Eu estou muito consciente daquilo que vim para fazer. Do trabalho que tento desenvolver. Sabia que não seria fácil. Sabia que teríamos dificuldades. (...) A avaliação do treinador é feita pelo Falcão, pelo presidente, pelo CG. Eu estou dando meu melhor. Durmo e acordo pensando no Santos. Se o clube, a direção achar que o meu trabalho não está sendo o suficiente, é assim no futebol. O treinador responde a todas as situações. Eu acredito que vamos conseguir, que vamos conseguir estabilizar e gerar melhores resultados ao Santos– completou.
– Queria pedir desculpa pelo não resultado. Dois resultados ruins nos clássicos. Temos de fazer avaliações corretas do acontecido para que possa melhorar. Eu também estou muito triste. Falei isso aos torcedores, quando tive oportunidade de falar pessoalmente. Quero pedir desculpa pelo não resultado. Eu acredito. Vamos trabalhar muito, vou me dedicar, para conseguir uma solução para estancar essa situação.
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