Procuradoria do TJD-PR denuncia jogadores e clubes após pancadaria no Atletiba; Athletico pode perder pontos

A 💥️Procuradoria do 💥️Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) protocolou, nesta segunda-feira, a denúncia pela pancadaria em campo no clássico entre Athletico e Coritiba, pela sétima rodada do Campeonato Paranaense.

O TJD-PR manteve os nove expulsos, sendo cinco do Furacão e quatro do Coxa, e ainda adicionou o lateral-esquerdo 💥️Victor Luís, do Alviverde, que não foi expulso pela arbitragem.

A novidade no documento protocolado foi a denúncia duplicada de parte dos atletas envolvidos e a citação ao Furacão. O clube rubro-negro corre o risco de perder de um até 10 mandos de campo, pontos no torneio e levar uma multa que pode chegar até R$ 100 mil reais.

O técnico António Oliveira, do Coritiba, também faz parte da denúncia do tribunal. Ainda estão denunciados quatro dirigentes, o árbitro do Atletiba e o Coxa.

Veja quem são: o presidente atleticano, Mario Celso Petraglia, o presidente interino do Coritiba, Glenn Stenger, o vice Jair José de Souza e o head esportivo Lucas Drubscky, e o juiz Jose Mendonça da Silva Junior.

Além deles, foram denunciados os zagueiros Pedro Henrique e Thiago Heleno, o lateral Pedrinho, o volante Christian e o meia-atacante David Terans, do Furacão, e o técnico António Oliveira, o zagueiro Marcio Silva e os atacantes Alef Manga e Fabrício Daniel, do time Alviverde. Esses já estavam relatados na súmula.

Athletico-PR x Coritiba Paranaense — Foto: Robson Mafra/AGIF 1 de 1 Athletico-PR x Coritiba Paranaense — Foto: Robson Mafra/AGIF

Athletico-PR x Coritiba Paranaense — Foto: Robson Mafra/AGIF

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Os 💥️atletas expulsos responderão pelo artigo 254-A, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por "praticar agressão física durante a partida". A punição é de quatro a 12 jogos. No caso dos jogadores Pedro Henrique, Thiago Heleno, Terans e Fabrício Daniel, a pena pode chegar até 24 jogos, já que eles estão duplamente denunciados por participação em mais de um momento da briga.

Os 💥️dirigentes serão julgados no artigo 258-B, que cita "invadir local destinado à equipe de arbitragem, ou o local da partida, prova ou equivalente, durante sua realização, inclusive no intervalo regulamentar". A suspensão é de uma a três partidas e 15 a 180 dias. Esse é o mesmo artigo que leva a julgamento o técnico António Oliveira, que pode ser suspenso de até seis partidas.

O 💥️árbitro acabou denunciado pelo artigo 266 ao "deixar de relatar as ocorrências disciplinares da partida, prova ou equivalente, ou fazê-lo de modo a impossibilitar ou dificultar a punição de infratores, deturpar os fatos ocorridos ou fazer constar fatos que não tenha presenciado". Ele pode ser suspenso de 30 a 300 dias ou com multa de R$ 100 a R$ 1 mil.

O 💥️Athletico será julgado pelo artigo 203 do CBJD, que fala em "deixar de disputar, sem justa causa, partida, prova ou o equivalente na respectiva modalidade, ou dar causa à sua não realização ou à sua suspensão". Segundo a denúncia, o clube não ofereceu segurança em seu estádio, o que levou à suspensão da partida. A pena para esse tipo de caso é de multa de R$ 100 a R$100.000 e perda dos pontos em disputa a favor do adversário.

Tecnicamente, o 💥️Coritiba💥também foi denunciado em dois artigos. No 257 do CBJD, que prevê "participar de rixa, conflito ou tumulto, durante a partida, prova ou equivalente" e no 258-D, que trata das penalidades previstas para os clubes que tenham vínculos com infratores, neste caso os jogadores. Nos dois artigos, as penas são apenas de multa.

O caso passará por três comissões disciplinares, que cabem recursos ao Pleno e ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A ideia é do TJD-PR é de que o julgamento se inicie no final deste mês, já que existe o feriado do Carnaval na próxima semana.

A Procuradoria esperava os envolvidos sejam punidos ainda neste estadual. A primeira fase se encerra em 26 de fevereiro, enquanto as quartas são em 5 e 12 de março, as semifinais acontecem em 19 e 26 de março e as finais estão previstas para 2 e 9 de abril.

Caso isso não ocorra, a possível punição se estende para o próximo estadual - se o jogador mudar de time, carrega a punição para 2024 no clube que estiver vinculado.

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Os atletas de Athletico e Coritiba compareceram e ficaram em silêncio nesta segunda na Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe). Eles foram convocados para prestar depoimento por conta da pancadaria em campo na semana passada, na Arena da Baixada, pela sétima rodada do Paranaense.

Na reta final do Atletiba, aos 51 minutos, Marcio Silva (Coxa) e David Terans (Furacão) começaram a se estranhar perto da área. Logo depois, o alviverde Alef Manga entrou na confusão com Terans e provocou uma reação de jogadores atleticanos, como Pedro Henrique e Thiago Heleno.

A partir daí, atletas das duas equipes se envolveram em discussões e empurrões espalhadas pelo gramado. O rubro-negro Pedrinho chegou a acertar um chute em Manga e depois foi perseguido por atletas coxa-brancas. Pedro Henrique e Fabrício Daniel também trocaram socos.

Um torcedor do Athletico ainda invadiu o campo e, depois de agredir o goleiro Marcão, do Coritiba, foi contido pelos seguranças particulares. 💥️De acordo com a Demafe, ele será punido por um ano de frequentar os estádios. Outros dois torcedores chegaram a entrar no gramado e foram encaminhados a Demafe.

Após 14 minutos, a arbitragem se reuniu com dirigentes e os capitães dos dois clubes. As partes deliberaram, e o árbitro suspendeu o jogo - tinham apenas mais dois minutos para jogar do acréscimo dado.

💥️Vale destacar que o Atletiba 391 foi o quinto seguido de torcida única. Os clubes optaram por essa decisão após a confusão nas arquibancadas no clássico do ano passado, pelo estadual.

O primeiro clássico Atletiba terminou empatado em 1 a 1. O Coxa saiu na frente, com Kaio César, mas o Furacão empatou com Pablo.

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