Casal que viralizou com foto no Carnaval foi unido pelo Botafogo e tem "superstição da vitória"

Parecia ser um dia como qualquer outro para o casal Gustavo Alves, de 21 anos, e Sthéfany Zanella, 17. A dupla de Juiz de Fora-MG se arrumava para curtir um bloco de Carnaval pelas ruas de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, até que os celulares não pararam de tocar. Notificação lá, notificação acolá, os dois viram: foram marcados em uma foto pelos perfis oficiais do Botafogo no Twitter e Instagram.

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Um dia antes, Sthéfany havia publicado uma foto com Gustavo no próprio perfil que viralizou. O casal saiu pelo bloco caracterizado de Botafogo: os dois com camisas do clube e plaquinhas que remetiam às músicas da torcida. A fotografia parou nos canais oficiais do Alvinegro e gerou um choque nos jovens.

- Eu, no caso, esperava que tivesse uma repercussão ali na torcida porque algumas fotos já repercutiram ali na bolha, mas assim, no máximo mil pessoas, mas não o Botafogo repostar (risos). A gente estava se arrumando para outro bloco, fazendo outra fantasia e o Gustavo me mostrou (a postagem), e começamos a pular. O pessoal marcou muito a gente. Não esperava que fosse aparecer no Botafogo não, achava que seria pouca gente - comentou Sthéfany ao 💥️ge.

- Meu cunhado ficou com inveja porque queria ter aparecido no meu lugar, ele é botafoguense roxo também (risos). Tantos amigos quanto família marcaram muito, falaram que a gente "zerou o game". Assim que saiu a gente viu no Twitter, mas no Instagram não vimos de primeira, foram muitas marcações. Vimos só o comentário com nossos nomes, mas não vimos que eles tinham repostado a foto, aí ficamos doidos - afirmou Gustavo.

1 de 2 Casal botafoguense — Foto: Arquivo Pessoal

Casal botafoguense — Foto: Arquivo Pessoal

O Botafogo tem total relação com o começo da história de amor de Sthéfany e Gustavo. Os dois, que vêm de famílias repletas de botafoguenses, começaram a se seguir pela internet e, depois de uma relação lenta para começarem a se falar, tiveram nos jogos do clube o assunto principal até o primeiro encontro ser marcado.

- O Gustavo começou a me seguir no Instagram em 2018 mas a gente não trocava interação. Em 2023, com a pandemia, quando só tinha as redes sociais, começamos a nos falar pelo Twitter, sempre com algum comentário envolvendo jogos do Botafogo. Mas só fomos sair mesmo em 2023. Foi até engraçado, eu tinha colocado que faria uma prova e ele foi me buscar de surpresa. A gente até estava com a mesma camisa do Botafogo... Nós começamos a ficar em julho de 2023 e fomos ficando (risos) - conta a garota.

Por morarem em outro estado, nem sempre é possível ir aos jogos no Estádio Nilton Santos. Por mais que o Botafogo tenha uma quantidade considerável de torcedores em Juiz de Fora, a primeira vez de Sthéfany na arena foi só acontecer depois que Gustavo aparecer - e ele tem total relação com isso.

- Nós combinamos de ir de caravana, mas como o Gustavo quis surpreender fomos de carro, aí como sou menor de idade meu irmão acompanhou, foi o único jeito da minha mãe liberar (risos). Eu falo que quem me levou para conhecer o Nilton Santos mesmo foi ele, nunca tinha cogitado ir. Minha mãe achava perigoso e meu irmão não queria levar.

A partida? Botafogo 2 x 1 Operário, no dia 15 de novembro de 2023.💥️ A partida que marcou o retorno do clube à Série A do Brasileirão. Em um Estádio Nilton Santos lotado, o casal acompanhou Rafael Navarro e Pedro Castro marcarem para dar a virada ao time. Esse foi, inclusive, o jogo que marcou o começo de uma superstição para o casal.

2 de 2 Sthéfany e Gustavo no Estádio Nilton Santos — Foto: Arquivo Pessoal

Sthéfany e Gustavo no Estádio Nilton Santos — Foto: Arquivo Pessoal

Como qualquer bons botafoguenses, Gustavo e Sthéfany são supersticiosos. Para o casal, o amuleto da sorte é uma camisa preta que vem acompanhada nas viagens de Juiz de Fora ao Rio de Janeiro para assistir aos jogos no Estádio Nilton Santos.

- Tudo começou no jogo contra o Operário mesmo. E desde então nós temos uma superstição que toda vez que eu e ela assistimos jogo de camisa preta o Botafogo ganha. Se os dois não estiverem de camisa preta o time não ganha. Todos os jogos que fomos nos vestimos assim e funcionou - contou Gustavo.

- Toda foto que eu posto no Nilton Santos estou com uma camisa tradicional, mas tem uma preta comigo na mão. Contra o Fortaleza, no ano passado, a gente estava perdendo e eu estava de camisa branca. No intervalo troquei para a preta e o time virou. É algo nosso. Antes dele me levar no estádio a gente sempre assistiu vários jogos juntos também, seja em casa ou em algum barzinho - completou Sthéfany.

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