Caçula da elite estadual, atual campeão acreano vai disputar Copa do Brasil pela 2ª vez seguida
O Humaitá, atual campeão acreano, é um dos representantes do estado nas competições nacionais desta temporada e vai disputar pela segunda vez consecutiva a Copa do Brasil. O rival da primeira fase é o Coritiba. O clube acreano foi fundado em 2003 no município de Porto Acre, distante 61 km da capital Rio Branco (AC), mas só foi profissionalizado em 2015 e é o caçula da elite estadual.
1 de 4 Humaitá treino — Foto: Reprodução/Rede Amazônica AcreHumaitá treino — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
O Humaitá chegou à elite no futebol acreano após duas temporadas na segunda divisão. Depois de uma quarta colocação em 2015, o time conquistou o título e o acesso no ano seguinte. Desde então, mesmo com todas as dificuldades – o clube não tem sede própria e nem Centro de Treinamento – sempre figurou na primeira divisão e nos últimos dois anos foi vice-campeão e campeão estadual.
O clube alterna os treinamentos em locais cedidos como o campo da Universidade Federal do Acre (Ufac) e o campo B da Federação de Futebol do Acre (FFAC), ambos na capital acreana.
A primeira participação no cenário nacional foi em 2023, quando disputou a Copa Verde e acabou eliminado pelo Nacional-AM na primeira fase após empate por 1 a 1 no Acre e derrota por 2 a 0 em Manaus (AM). A classificação para competição, no entanto, só foi possível por causa da desistência do Rio Branco-AC e recusa de convite do Plácido de Castro, que herdaria a vaga do Estrelão.
2 de 4 Humaitá x Nacional-AM, Copa Verde 2023 — Foto: Manoel Façanha/Arquivo PessoalHumaitá x Nacional-AM, Copa Verde 2023 — Foto: Manoel Façanha/Arquivo Pessoal
Em 2022, ano da estreia nas competições nacionais, o time acreano não conseguiu ir longe. Na Copa do Brasil, caiu ainda na primeira fase após empate por 2 a 2 com Brasiliense. Já na Série D, o time acumulou derrotas e foi eliminado ainda na fase de grupos. Pela Copa Verde, a equipe até avançou na primeira fase, mas caiu nas oitavas de final para o Paysandu.
O objetivo do Humaitá, assim como o São Francisco, que é o outro representante acreano nas competições nacionais, é conquistar a vaga na segunda fase da Copa do Brasil para ganhar R$ 900 mil de premiação, dinheiro que ajudaria a oxigenar o caixa do clube.
O confronto contra o Coxa será nesta quinta-feira (23), a partir das 19h (de Brasília), no estádio Florestão, na capital. Os visitantes têm a vantagem do empate para avançar por ter melhor classificação no Ranking Nacional de Clubes (RNC). Quem se classificar vai enfrentar Real Ariquemes-RO ou Criciúma.
O Humaitá tem 23 jogadores no elenco da atual temporada. Seis deles são de fora do estado e ficam alojados na capital acreana. Outros três atletas moram em Porto Acre: o zagueiro André Luiz e os atacantes Breno e Vinicius.
O técnico Álvaro Miguéis, que assumiu o comando do time em meio à Série D de 2022, é o atual treinador do time. Ele é tricampeão estadual e dirigiu o Atlético-AC no acesso histórico para Série C em 2017.
O grupo tem vários atletas que já trabalharam com Álvaro Miguéis no Atlético-AC como o goleiro Babau, o zagueiro Diego, o lateral-direito Matheus Damasceno, o volante Marquinhos e os atacantes Rafael e Eduardo, por exemplo.
3 de 4 Babau, goleiro do Humaitá — Foto: Manoel Façanha/Arquivo PessoalBabau, goleiro do Humaitá — Foto: Manoel Façanha/Arquivo Pessoal
O Humaitá também é conhecido com Tourão de Porto Acre. O apelido ‘pegou’ após uma entrevista do ex-prefeito de Porto Acre, Carlinhos Portela, falecido em 2023 e um dos apoiadores da profissionalização do clube.
O time não tem hino oficial. O escudo em verde e vermelho com uma corrente quebrada tem referências à história do Acre, mais precisamente da Revolução Acreana, ocorrida entre 1902 e 1903.
O atual presidente do Humaitá, o empresário Igor Cotta, assumiu o comando do Tourão de Porto Acre em 2023 com projeto ambicioso: levar o time do interior do estado para a elite do futebol nacional. Em 2022, o clube terá um investimento histórico de aproximadamente R$ 1 milhão, segundo o dirigente.
4 de 4 Igor Cotta, presidente do Humaitá — Foto: Arquivo PessoalIgor Cotta, presidente do Humaitá — Foto: Arquivo Pessoal
A previsão de investimento total leva em conta as contratações feitas para essa temporada, pagamento de salários e demais despesas com o futebol ao longo do ano.
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