Sem vencer com o Vitória, Condé admite situação difícil e promete atenção especial com bola parada
Léo Condé esteve bem perto de, enfim, vencer o primeiro jogo à frente do Vitória. Mas não ainda não foi desta vez. No Barradão, o Leão chegou a ficar à frente do placar por duas vezes, mas não resistiu ao Náutico e perdeu por 3 a 2, na noite desta quinta-feira, pela 5ª rodada da Copa do Nordeste. 💥️
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Com o resultado, o Vitória segue sem vencer e em situação delicada na Copa do Nordeste, com apenas dois pontos conquistados. Após a partida, Léo Condé avaliou que o time fez um bom primeiro tempo, mas se abalou emocionalmente com os gols sofridos.
- A gente fez um bom primeiro tempo com o que trabalhou ao longo da semana, alternância de corredor, volantes dando sustentação para liberar os laterais. A gente conseguiu executar bem isso, fizemos dois gols. Se a gente usasse mais espaço poderia ter feito até mais. Infelizmente, sofremos o gol de escanteio, algo recorrente que treinamos e ajustamos. Voltamos a sofrer o gol de bola parada, desestabilizou e criou um desequilíbrio emocional. Mas fomos tentar o empate, criamos situações, goleiro fez uns dois milagres ali. Agora é continuar trabalhando, melhorando esse aspecto ofensivo e corrigir na bola parada. Algo assustador a quantidade de gols sofrida pela equipe. Mudar peças - disse.
1 de 1 Léo Condé ainda não venceu no comando do Vitória — Foto: Pietro Carpi/EC VitóriaLéo Condé ainda não venceu no comando do Vitória — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória
Com o resultado, o Vitória segue sem vencer na Copa do Nordeste, com apenas dois pontos conquistados. No Campeonato Baiano, o Rubro-Negro também tem situação difícil por classificação. O técnico reconhece o momento delicado, mas mantém a esperança e destaca que vai dar atenção para a bola parada do time.
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- Momento difícil, a gente entende perfeitamente a insatisfação do torcedor. É pertinente. Mas cabe a mim, tenho histórico, uma carreira, onde, na maioria das vezes, consegui alcançar bons resultados, às vezes alguns não encaixaram, mas tenho convicção que podemos desenvolver um bom trabalho no Vitória. Momento crítico, ruim, mas vejo dentro do próprio elenco, boas peças, que foi todo reformulado, isso atrapalha nesse início de temporada. Acho que se a gente continuar trabalhando, busquei fazer ajustes nesse dias de treino, estava incomodando, queria que a equipe tivesse mais argumento ofensivo, focamos muito. A gente atingiu, mas está muito longe daquilo que penso de futebol. Acho que a gente consegue extrair e melhorar quando tiver esse tempo.
Agora, o Vitória vai mudar o foco para tentar a última cartada em busca da classificação no Campeonato Baiano, no jogo deste domingo, às 16h (de Brasília), no Barradão, contra o Barcelona de Ilhéus, pela oitava e última rodada da primeira fase.
💥️Dupla de zaga
- Quando se toma gol de bola parada se vai em cima dos zagueiros. Dankler e Camutanga fizeram um jogo seguro, bola aérea não é só os zagueiros. Primeiro gol a gente demorou, eles tiveram expertise, segundo qualidade do Souza. Marco Antônio vai ter a oportunidade dele. Se eu mudar a cada jogo cinco, seis peças o time vai se complicar. Vou vendo nos treinos e jogos até chegar ao melhor time.
💥️Abalado emocional
- Totalmente compreensível, infelizmente é algo que acaba acontecendo. Temos jogadores jovens, mas a maioria é experiente, já passou por esse tipo de situação. Agora é resgatar, ou vai se entregar e continuar na dificuldade ou trabalhar e continuar buscando a melhora. Vi essa melhora no nosso jogo com bola, mas continuamos pecando na bola aérea e vamos trabalhar para melhorar, não tem outro caminho.
💥️Mudanças no início do segundo tempo
- Rodrigo Andrade sentiu a panturrilha. É torcer para que não seja nada grave, entrou o Bicalho, da posição. E o Zeca sofreu um amarelo, e a gente sabia que eles estavam explorando aquele lado. Railan vinha fazendo bons jogos, se gabaritou para isso, e a gente se preocupou porque ele poderia sofrer uma expulsão.
💥️Marco Antônio
- Vou analisar o momento em que eu cheguei. Com ele, fiquei sabendo que o time sofreu sete gols em dois jogos. Mas sei que tem qualidade, e vou vendo o jogo dele. Não podemos transferir a responsabilidade dos gols de bola parada só para os zagueiros. Marco Antônio vai ter a sua oportunidade. A gente defende com sete, não são só os zagueiros, é uma conjuntura de situações. Estou aqui para colocar o que estiver melhor no grupo, no melhor momento, vai jogar.
💥️Segundo tempo ruim foi parte física?
- Volta e sofre um gol logo no início, equipe sente um pouco. Futebol é uma conjuntura que faz jogar bem ou mal, a gente teve dez ou 15 minutos que não conseguiu jogar. Mas os 15 minutos finais a gente continuou circulando a bola, poderia ter explorado mais jogadas de fundo. Aspecto físico no último jogo e hoje não atrapalhou. Claro que perdendo gera desgaste, tem que correr atrás da bola e propor jogo.
💥️Muitas faltas cometidas próximas à área
- Sem dúvida, a gente alertou e vai continuar alertando. Tem falta que não tem jeito, tem que matar o contra-ataque, mas tem falta que é evitável. Se a gente está com marcação encaixada e com cobertura não tem que fazer a falta. Isso é um dos fatores que temos que corrigir, sim.
💥️Reação no Baiano
- Primeiro momento é recuperar a parte física e, com o pouco tempo de treino, é trabalhar, principalmente essa questão, a bola parada defensiva.
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