Análise: Fluminense tem 1º jogo sem sofrer, mas só "desata nó" da Portuguesa após mexida de Diniz
Euforia à parte pela contratação de Marcelo, Fernando Diniz tem razão ao considerar a vitória por 3 a 0 sobre a Portuguesa-RJ, no último sábado no Maracanã 💥️(veja os melhores momentos no vídeo abaixo), como a melhor atuação do ano do Fluminense até aqui? Se por um lado pode parecer exagero para alguns torcedores, por outro também não é nenhum absurdo.
Debaixo de um forte sol e calor de 32°C, com sensação térmica beirando os 40°C no Maracanã, a intensidade dos jogadores naturalmente não foi das mais altas. Mas pela primeira vez o time saiu de campo sem sofrer nesta temporada. Quase todas as nove finalizações da Portuguesa no jogo foram de longe, e só uma deu certo trabalho a Fábio, no chute de Romarinho aos 23 minutos. Só que nenhuma delas foi uma chance clara.
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Mas talvez isso nem fosse preocupação na equipe da Ilha do Governador, que apostou em uma postura mais defensiva, congestionando o meio com volantes para tentar segurar o Fluminense. E dá para dizer que conseguiu no primeiro tempo. Mesmo com 71% de posse de bola e com Ganso achando bons passes, O Tricolor só teve uma oportunidade de gol com Arias, em chute dentro da área defendido pelo goleiro aos 30 minutos.
1 de 2 Diniz e jogadores celebram vitória do Fluminense sobre a Portuguesa — Foto: Thiago Ribeiro / AGIFDiniz e jogadores celebram vitória do Fluminense sobre a Portuguesa — Foto: Thiago Ribeiro / AGIF
No segundo tempo, o Fluminense já retornou com outra cara. No intervalo, Diniz voltou a usar a sua tradicional substituição de tirar um zagueiro (desta vez foi David Braz) para colocar mais um homem de frente (Lima), recuando André para a zaga. E a estratégia rapidamente funcionou para "desatar o nó": com um jogador a mais para marcar, as linhas defensivas da Portuguesa bateram-cabeça, e os espaços que vinham sendo raros começaram a aparecer.
E o primeiro gol não demorou 13 minutos. Só no segundo tempo, o Fluminense teve 10 finalizações e cinco oportunidades reais, das quais aproveitou três: os dois gols de Cano e um de Keno. O placar só não foi mais elástico porque Lima perdeu uma boa chance de cabeça quase na pequena área, em boa jogada de Keno aos seis minutos, e a bomba de Arias ao sair cara a cara com o goleiro aos 35, carimbou o travessão. Motorzinho, o colombiano não marcou, mas participou dos três gols.
2 de 2 Cano e Keno comemoram gol pelo Fluminense — Foto: André Durão / geCano e Keno comemoram gol pelo Fluminense — Foto: André Durão / ge
O Fluminense terminou o jogo com 67% da posse de bola, 92% de acertos de passes, 16 finalizações e seis chances de gols (aproveitou 50% delas, o que dá uma boa média). Volume ofensivo e sem sofrer sustos na defesa, daí se justifica o elogio de Diniz para o desempenho.
Soma-se a isso a dupla Cano & Keno: pela primeira vez eles marcaram juntos em um mesmo jogo e aparentam estar se entendendo cada vez mais em campo. Obviamente é preciso relativizar a inferioridade técnica do adversário, mas que vinha de quatro partidas invicto no Carioca e fez 3 a 1 naquele mesmo Volta Redonda que engoliu o Tricolor no início do mês.
A vitória levou o Fluminense para a vice-liderança do Campeonato Carioca com 19 pontos, quatro atrás do Flamengo e seis à frente do Volta Redonda, primeiro time fora do G-4. O Tricolor volta a campo no próximo sábado, para enfrentar o Bangu às 16h (de Brasília) no Mané Garrincha, em Brasília. O elenco ganhou folga neste domingo e se reapresenta na segunda-feira no CT Carlos Castilho.
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