Entre referências e realidade, Adilson destaca novo momento no Botafogo-SP: "Coração está bom"
“O coração está bom”. Com essa frase, o técnico Adilson Batista tranquilizou e disse estar numa nova fase ao iniciar seu trabalho como técnico do Botafogo-SP, o segundo após o infarto que sofreu em 2023.
1 de 2 Adílson Batista começa seu segundo trabalho após ter sofrido infarto em 2023 — Foto: Ricardo Chicarelli/Londrina ECAdílson Batista começa seu segundo trabalho após ter sofrido infarto em 2023 — Foto: Ricardo Chicarelli/Londrina EC
No ano passado, voltou ao futebol através do Londrina após quase duas temporadas afastado do futebol. Neste período, passou por um infarto e dois cateterismos.
– Tive um problema sério no coração, estou com seis stents (pequenos tubos utilizados para restaurar fluxo sanguíneo na artéria coronária e melhorarem o ritmo) e um balão, tomo remédios. Lá [em Londrina] fui testar o coração, foi tranquilo, me trataram bem, fiquei chateado de não conseguir a vaga [na Série A do Brasileiro], a gente sabia que seria importante – explicou o jogador, que afirmou ter evoluído pessoalmente e profissionalmente após o problema de saúde.
– Quando você aceita um desafio deste, a gente tem experiência, com o passar do tempo vai entendendo e melhorando algumas coisas que precisam melhorar, acredito que estou melhorando a cada dia, precisão, gesto, trabalho, tem meu gosto, estilo de atleta que eu gosto, vocês é que vão julgar, vou ser bem verdadeiro. O coração está bom – completou o novo comandante tricolor.
2 de 2 Adilson Batista falou sobre características de jogo que gosta, mas diz que analisará elenco: "treinador precisa ter um tempo" — Foto: Ricardo Chicarelli/Londrina ECAdilson Batista falou sobre características de jogo que gosta, mas diz que analisará elenco: "treinador precisa ter um tempo" — Foto: Ricardo Chicarelli/Londrina EC
A filosofia de jogo, porém, não mudou, segundo Adilson Batista, que fez questão de citar suas referências futebolísticas como ex-jogador e técnico.
– Inter do Rubens Minelli, Grêmio do Felipão, Palmeiras do Vanderlei Luxemburgo, São Paulo do Telê Santana, Flamengo do Carpegiani, Palmeiras do Ademir da Guia, a academia. Eu gosto que jogue bola, que o torcedor venha para o campo e veja um bom time, organizado, competitivo e que tenha qualidade, sou admirador do Guardiola, da Holanda, Brasil de 82, de 70, mas é um gosto – comentou Adilson, que fez ressalvas em relação às suas opções e a realidade atual de um clube que disputará a Série B do Brasileiro.
– Sempre gostei de escolas que tivessem a bola, propor o jogo, atletas habilidosos, inteligentes, é um gosto, mas preciso do material humano para fazer isso, tem que esperar para ver o que vai acontecer, eu gostaria de propor jogo, mas vamos com calma, tem partida que às vezes não consegue, que não tem muito a bola, isso faz parte do jogo também. A gente precisa entender o momento, a competição, as dificuldades, valências, características dos jogadores, tem de ter paciência. É difícil cravar, treinador precisa ter um tempo – afirmou.
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A estreia de Adilson Batista no Botafogo acontece nesta quarta-feira, às 20h, contra o Parnahyba, no estádio Pedro Alelaf, em Parnaíba (PI).
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