Análise: por lesão, poucas chances ou saídas, Santa Cruz erra mais que acerta em 1ª janela de reforços

O Santa Cruz iniciou o planejamento para 2023 mais cedo do que o esperado em função da eliminação na Série D, ainda em agosto do ano passado. Renovou com peças consideradas importantes para a sequência da nova temporada, mas, em larga medida, reformulou bastante o elenco.

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Gabriel Yanno em treino do Santa Cruz no Arruda — Foto: Evelyn Victoria/Santa Cruz 1 de 3 Gabriel Yanno em treino do Santa Cruz no Arruda — Foto: Evelyn Victoria/Santa Cruz

Gabriel Yanno em treino do Santa Cruz no Arruda — Foto: Evelyn Victoria/Santa Cruz

Eis, então, a hora de reforçar o grupo. Uma tarefa que mesmo após três meses se mostra inacabada, com o clube ainda precisando de peças. Muito em parte porque, no balanço dos reforços trazidos até o momento, o Santa Cruz errou mais que acertou.

Saídas motivadas por baixo rendimento, lesão séria atrapalhando a sequência - Michel Douglas, um dos primeiros contratados, o maior exemplo - e até falta de oportunidades ditaram esta primeira janela do trimestre tricolor no mercado.

Dos 16 atletas que desembarcaram no Arruda como novidades para 2023 - a maioria com contrato curto, até o fim do Pernambucano -, seis (37,5%) já não estão mais no clube.

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Mas há outros entre os contratados que, embora treinem com o grupo há tempos, não estrearam. Casos do atacante Rian Lopes - hoje no departamento médico - e do zagueiro Luiz Paim.

O defensor, diga-se, passou por situação curiosa. Paim veio para o Santa Cruz para um período de avaliações, assinou contrato curto de 90 dias, acabou emprestado para o Belo Jardim mas voltou "às pressas" porque o zagueiro Éverson Bispo, então recém-chegado, não agradou à comissão técnica e diretoria. Até agora não jogou.

Volante Baraka, do Santa Cruz, posa para foto em apresentação no clube — Foto: Léo Albertim/Assessoria Santa Cruz 2 de 3 Volante Baraka, do Santa Cruz, posa para foto em apresentação no clube — Foto: Léo Albertim/Assessoria Santa Cruz

Volante Baraka, do Santa Cruz, posa para foto em apresentação no clube — Foto: Léo Albertim/Assessoria Santa Cruz

Em outra situação estão o zagueiro Gabriel Yanno, o volante Baraka (quatro partidas em dois meses de clube), e o meia Gabriel Popó (oito jogos em quatro meses), que quando entram recebem críticas.

Do trio, Yanno é quem menos jogou (apenas 80 minutos de uma partida). O garoto de 23 anos chegou por empréstimo do Botafogo-PB sob a promessa de ganhar minutagem e posteriormente ser vendido - teve em mãos proposta formal de um time da Primeira Divisão de Portugal.

No contrato firmado entre as partes, inclusive, o Tricolor teria direito a 25% de uma taxa de vitrine por qualquer negociação - àquela altura, avaliada em € 100 mil, segundo apuração do ge.

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À exceção dos demais acima, estão os reforços com maior número de jogos: o volante Anderson Paulista, o zagueiro Yan de Oliveira, os laterais Ian Rodriguez e Marcus Vinícius, e o atacante Maranhão. Nenhum, unanimidade - embora em algum momento da temporada tenham sido titulares de Ranielle Ribeiro. Hoje, destes, apenas dois figuram no time principal: Marcus Vinícius e Maranhão.

Goleiro Michael em estreia pelo Santa Cruz contra o Retrô — Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press 3 de 3 Goleiro Michael em estreia pelo Santa Cruz contra o Retrô — Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press

Goleiro Michael em estreia pelo Santa Cruz contra o Retrô — Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press

Na contramão das chegadas e saídas, o Santa Cruz tem escassas unanimidades quanto o assunto é contratação. E, de fato, são poucas: o goleiro Michael Fracaro, o meia Felipe Gedoz e o atacante Pipico. Não que tenham feito jogos brilhantes até aqui, mas porque têm demonstrado capacidade de entregar algo a mais. De serem decisivos.

Como Fracaro, logo na estreia diante do Retrô, salvando por várias oportunidades o que seria a virada do clube de Camaragibe; Gedoz, autor do gol da vitória coral sobre o Salgueiro, também na primeira vez que vestiu a camisa do Santa Cruz; e Pipico, herói da classificação na Copa do Brasil.

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O clube tricolor, portanto, dentro do orçamento curto que tem em mãos, precisa colher mais e melhor do mercado nesta segunda janela de contratações. Inclusive para alcançar o sucesso tanto desejado no principal objetivo do ano, a Série D - e que já já bate à porta.

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