Final, goleadas e vantagem em Itu: veja como é o retrospecto do Santos contra o Ituano

Ituano e Santos decidem, neste domingo, o futuro no Campeonato Paulista. Os times se enfrentam às 16h (de Brasília), no estádio Novelli Júnior, em Itu.

O Galo entrará em campo com duas missões. Em terceiro lugar do Grupo C, com nove pontos, a equipe do técnico Gilmar Dal Pozzo está entre brigar para avançar no estadual e evitar a queda para a Série A2. Já o Peixe ainda sonha em chegar nas quartas de final do Paulistão, o que não ocorre desde 2023.

Para isso, precisa vencer o Ituano e que o Botafogo-SP não vença o São Paulo.

Este será o 33º confronto entre as equipes pelo Campeonato Paulista. Até então, o Peixe conquistou 19 vitórias, ocorreram oito empates e o Galo de Itu obteve cinco triunfos. O Santos marcou 61 gols e o Ituano balançou as redes 34 vezes.

Apesar de visitante, a equipe do técnico Odair Hellmann tem vantagem nos duelos realizados em Itu. Foram 14 jogos, com seis vitórias santistas, quatro empates e três vitórias dos donos da casa.

O confronto passou a ser mais acirrado desde a década de 2010, marcada pela decisão do Paulistão de 2014 e por goleadas dos dois lados.

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Em 2022, Santos e Ituano se enfrentaram na Vila Belmiro — Foto: Ettore Chiereguini/AGIF 1 de 1 Em 2022, Santos e Ituano se enfrentaram na Vila Belmiro — Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

Em 2022, Santos e Ituano se enfrentaram na Vila Belmiro — Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

Santos e Ituano fizeram a grande decisão do Campeonato Paulista de 2014. O Peixe chegou para a final após terminar em primeiro lugar do Grupo C, com 36 pontos conquistados em 15 rodadas. Nas quartas de final, o Peixe eliminou a Ponte Preta e passou pela Penapolense na semifinal. Uma campanha de 13 vitórias, três empates e somente uma derrota - para a Penapolense ainda na fase de grupos. O Peixe tinha o melhor ataque, com 45 gols marcados.

Já o Ituano terminou em segundo lugar do Grupo B, com 28 pontos, eliminando o Corinthians ainda na primeira fase. O Galo passou por Botafogo-SP, nos pênaltis, e Palmeiras para chegar na decisão. A campanha foi de nove vitórias, cinco empates e três derrotas, além de possuir a melhor defesa da competição, com apenas 10 gols sofridos.

Comandado por Oswaldo de Oliveira, o Santos chegava à sexta final consecutiva do Paulistão, tendo três títulos e dois vices. Campeão em 2002, quando o estadual não contou com a presença dos quatro grandes, o Ituano buscava o segundo título.

As finais foram disputadas no Pacaembu. No primeiro jogo, vitória do Ituano por 1 a 0, gol de Cristian, em um jogo em que Cícero teve a oportunidade para empatar, mas errou a cobrança de pênalti. No jogo decisivo, o Peixe conseguiu vencer o ferrolho do Galo e vencer por 1 a 0, com gol de Cícero que, desta vez, acertou a cobrança de pênalti.

A vitória santista levou a disputa do estadual para as cobranças de pênalti. O Ituano se sagrou campeão ao vencer por 7 a 6. Anderson Salles errou a cobrança do Galo. Rildo e Neto desperdiçaram do lado santista.

O Santos da temporada de 2010 ficou marcado pelo poderoso ataque comandado pelo trio Paulo Henrique Ganso, Robinho e Neymar. No estadual foram 72 gols em 23 partidas, uma média superior a três gols por jogo.

A segunda maior vítima do Peixe naquele ano foi justamente o Ituano. A primeira foi o Naviraiense, que sofreu 10 gols do Santos em jogo válido pela Copa do Brasil. No Paulistão, o Santos aplicou uma goleada de 9 a 1 no Galo.

O jogo foi disputado novamente no Pacaembu. Do lado do Ituano estavam os pentacampeões Roque Jr. e Juninho Paulista. Já o Santos não contava com Robinho, contundido, e Neymar, suspenso. Mas, na ausência da dupla, Ganso comandou o time, que saiu atrás no placar, ainda no primeiro minuto de jogo, com um gol de João Leonardo.

Porém, o Peixe reagiu e terminou o primeiro tempo vencendo por 4 a 1, com dois gols de André, um de Ganso e outro de Madson. A situação piorou para o Galo, que teve Carlos Eduardo expulso quando a partida ainda estava empatada.

Na segunda etapa, o ataque santista seguiu funcionando e ampliou com Madson, Maykon Leite, Ganso e Zé Eduardo, que marcou em uma falha do goleiro Saulo. O arqueiro, marcado negativamente na história do Santos por ser o goleiro na goleada sofrida para o Corinthians por 7 a1, ainda foi expulso aos 45 minutos do segundo tempo, após cometer um pênalti. André cobrou para marcar o segundo dele na partida e dar números finais ao confronto.

O Santos de Jorge Sampaoli está na memória do torcedor como um dos últimos times a ter o DNA ofensivo que ficou marcado na história do clube. Contudo, ao mesmo tempo que era capaz de fazer grandes jogos, também dava vexames, como a eliminação para o modesto River Plate, do Uruguai, na primeira fase da Copa Sul-Americana.

No Campeonato Paulista, o time comandado pelo técnico argentino sofreu duas goleadas. Uma para o Botafogo-SP, fora de casa, por 4 a 0. A outra foi para o Ituano, no estádio Novelli Júnior, palco do jogo deste domingo.

O Galo, do técnico Vinicius Bergantin, teve um início de jogo arrasador e marcou três gols num espaço de 12 minutos, com Morato (aos sete), Serrato (aos nove) e Jonas (aos 19). Jean Mota ainda descontou para o Santos, aos 41, mas Morato fez o quarto aos 46. Léo, aos 18 do segundo tempo, fechou o placar para o Ituano.

Com 22 minutos do segundo tempo, os torcedores do Ituano já ensaiavam gritos de "olé" quando a equipe tocava a bola. Os donos da casa ainda tiveram a chance de marcar o sexto gol no último lance do jogo, mas Claudinho parou em Vanderlei.

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