Márcio não poupa o Paysandu em derrota e pede "ajuda aos céus" por melhor sorte contra o Princesa-AM: "Q

Márcio Fernandes mostrou irritação com a derrota para o Caeté — Foto: John Wesley 1 de 1 Márcio Fernandes mostrou irritação com a derrota para o Caeté — Foto: John Wesley

Márcio Fernandes mostrou irritação com a derrota para o Caeté — Foto: John Wesley

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Com um pouco mais de um ano acompanhando o trabalho de Márcio Fernandes no Paysandu, confesso que nunca vi o treinador tão atordoado, estressado após uma derrota. Visivelmente irritado, nervoso, como ele mesmo se definiu na entrevista coletiva, o treinador não poupou críticas ao time que saiu do Estádio Ipixunão 💥️derrotado por 2 a 1 para o Caeté, neste sábado, pelo 💥️Campeonato Paraense, o primeiro revés do clube na temporada.

– Um dia a gente tinha que perder, isso não é o problema. Problema é não fazer o que a gente pode, isso sim que nos deixa preocupados. Dentro do campeonato foi a nossa pior partida, não merecemos uma melhor sorte, apesar da equipe do Caeté segurar e amarrar o jogo, mas a gente também não fez por onde. A gente precisa rever algumas coisas, pra vestir essa camisa tem que dar mais, está muito pouco.

Também, pudera. Se o treinador não escondeu, posso escrever com precisão: hoje, contra o Caeté, o Paysandu foi um arremedo de equipe. Ruim taticamente, horrível tecnicamente. Assim, Márcio segue nas avaliações melancólicas do placar longe da Curuzu.

– Não fizemos nada que fizesse com que a gente vencesse o jogo. Até certo ponto o primeiro tempo estava controlado. Tomamos um gol em falha nossa. O segundo gol em falha nossa. Isso é que nos deixa preocupados. Não foi o adversário superior, nós que fomos inferiores. Vamos pensar bem, ver o que pode fazer, agora, precisamos melhorar.

Seis jogadores estão lesionados: Genilson, Naylhor, Samuel Santos, Eltinho, Alex Matos e Stéfano. João Vieira foi poupado. Bruno Alves, suspenso. Com uma formação instável, o artilheiro Mário Sérgio foi figura nula. Quem estava esperando por uma chance entre os titulares acrescentou pouco – ou nada.

– Têm vários fatores pode se levar em conta, não é o ideal, mas temos que ponderar algumas coisas, o cansaço, jogo em cima de jogo, isso tudo a gente entende, só que jogadores que estão tendo chance, estão entrando, precisam dar mais. Como que vai fazer o treinador pensar diferente se quando tem a chance não segura, não mostra que é melhor ou que está preparado para vestir essa camisa? Está complicado.

Agora o Paysandu mira o primeiro jogo das 💥️quartas de final da Copa Verde, na quarta-feira, contra o Princesa de Solimões, no Amazonas. O comandante alviceleste revelou que não tem perspectiva de contar com os atletas que estão em recuperação de contusões e, sincero, meio que pediu “ajuda aos céus” por uma atuação melhor no torneio regional com o atual grupo que está à disposição.

– É isso que me preocupa mais (jogar quarta-feira, fora de casa, sem muitos jogadores). Sou um cara que vivo futebol intensamente e quando isso acontece, sem ter nada pra poder mudar, é complicado. Vamos ver, quem sabe Deus possa nos iluminar, achar uma solução para dar algo melhor para o Paysandu, que merece que se honre essa camisa.

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