Paiva reconhece que Bahia não "fez um bom jogo" e projeta melhora com reforços: "Nível vai subir&#34

O Bahia voltou a tropeçar em um jogo com nível de dificuldade maior. Ao enfrentar o Vitória, que vai disputar a Série B do Brasileiro, o Tricolor não passou de um empate em 1 a 1, na Arena Fonte Nova 💥. Antes, o Tricolor já havia perdido para Sampaio Corrêa (Série B), Sport (Série B) e Fortaleza (Série A), todos os jogos pela Copa do Nordeste, como foi também neste domingo.

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Após a partida, o técnico Renato Paiva reconheceu a partida ruim do Bahia no clássico deste domingo, mas tentou acalmar a torcida ao projetar um futuro mais tranquilo com a chegada reforços. O treinador lembrou as chegadas de Cauly e Yago e reforçou que o clube segue no mercado em busca de mais jogadores.

- O Vitória veio com estratégia para não perder, apostar em nosso erro. Nós não fizemos um bom jogo. Em especial nos primeiros 15 minutos, nossa construção foi deficitária. (...) Esperávamos uma resposta melhor, mas não houve, faltou discernimento para o nosso jogo, e o Vitória se fechou bem. Encontrou um gol basicamente caído do céu e ficou mais confortável.

Sobre o Ba-Vi deste domingo, o treinador explicou a decisão de sacar Jacaré para a entrada de Mugni, no segundo tempo. Autor do gol do Bahia e responsável por uma bola na trave, o camisa 29 era o jogador mais perigoso do Tricolor na Fonte Nova.

- Decidimos mudar para a saída de três para sermos para ofensivos por um lado e para nos equilibrarmos. Tínhamos que estancar o tipo de jogada que o Vitória apostava muito em nosso erro. Olhamos para essa situação. Rezende para ter melhor saída na esquerda, com uma linha de três, tirar o Jacaré, que estava desgastado, e o André é jovem, faz o corredor todo. No momento da perda precisávamos de mais um lateral do que propriamente o Jacaré. Acho que deixou de perder alguma verticalidade, mas temos que tomar decisões. Tornar a equipe mais ofensiva, com mais gente por dentro, mas deixar três jogadores para fechar o contra-ataque do Vitória - explicou Paiva.

Renato Paiva em entrevista coletiva após o Ba-Vi — Foto: Gabrielle Gomes / ge 1 de 1 Renato Paiva em entrevista coletiva após o Ba-Vi — Foto: Gabrielle Gomes / ge

Renato Paiva em entrevista coletiva após o Ba-Vi — Foto: Gabrielle Gomes / ge

O Bahia volta a campo na quarta-feira, quando enfrenta o Camboriú, pela segunda fase da Copa do Brasil. A bola rola às 19h (de Brasília), no Estádio das Nações, em Balneário Camboriú.

💥️Falta uma boa exibição em jogo grande?
- Concordo que não tem sido o que a gente quer. Muito ruins, nem a nossa derrota para o Fortaleza foi muito ruim. Em termo de números, foi, mas em termos de jogo não foi. Tem jogos onde gera, gera, gera e não faz o gol. Mas hoje não foi o caso. Os clássicos, ganhamos um aqui, para mim jogando melhor que o adversário. Precisamos estabilizar. Vamos à procura disso. Já jogamos de novo pela Copa do Brasil. É muito difícil, é difícil para todos. É uma equipe quase nova. Estou há dois meses e pouco no trabalho. Yago foi titular praticamente sem treinar comigo. Os desempenhos não são bons e trabalhamos para que eles melhorem.

💥️Futebol decepcionante?
- Não estou satisfeito. Para mim estar satisfeito seria acabar o Baiano em primeiro e classificado na Copa do Nordeste, mais o que isso é o processo de jogo. O processo de jogo tem sido excelente. Há jogadores a vir, tinha base, fiquei sem dois zagueiros. Não vou chorar por jogadores. É verdade que equipe estava com Nico, Rezende, Kanu e Gustavo. Estamos a crescer e jogar de forma sustentada. Fomos perdendo jogadores e introduzindo outros jogadores. Não gosto de rotações porque preciso estabilizar um 11 e não consigo. Não consigo à vezes por lesões ou por pouco espaço entre os jogos. Não está no que queremos, mas vamos trabalhar. Essa oscilação, da exibição que fizemos contra o Jacuipense, e hoje aqui, num contexto diferente, são esses altos e baixos que temos que corrigir.

💥️Jogadores diferenciados
- Em março fecha-se o processo de compra do Bahia. Juridicamente fecha. Nesse momento as pessoas falarão. Até lá, sou eu o treinador e eu tenho que falar. A gente explica o jogo, fala o que vê, o que não vê. Tenho sido muito explicativo. Já deturparam as coisas que eu digo, mas vou continuar a ser direto e explicativo. Tenho que falar sobre o que se passa dentro das quatro linhas. Quem manda, vai falar no tempo determinado por eles. Vamos fazer nosso trabalho no dia a dia com muita consciência do que temos (...) Quando falo de jogador diferenciado, o Messi é diferenciado, Cristiano Rolando é diferenciado. Mas falo diferenciado para a realidade daqui. Ou o Bahia está esperando que vai trazer o De Bruyne? São diferenciado para essa realidade. Para mim, Cauly e Yago são diferenciados. As pessoas confundem a história do clube com o momento atual. O Bahia acabou de subir da Série B. Vou ouvindo, vou respeitando e fazendo nosso trabalho. Os jogadores diferenciados que procuramos são os jogadores experientes, com qualidade, que tenham experiência de Série A, porque essa equipe praticamente não tem experiência de Série A. O elenco foi montado dessa forma e tem que ser com o tempo. É isso que os senhores do City vão falar. Os jogadores diferenciados são esses. Com experiência de Série A, com experiência de carreira e que ajudem a crescer os jogadores mais jovens. Que sejam um modelo para me ajudar em treino, em jogo, em exemplo. Os diferenciados vão continuar a chegar dento da realidade que uma equipe que vai lutar pela manutenção e tentar chegar a uma competição internacional. Objetivo do Bahia: manutenção e tentar chegar a uma competição internacional. Se espera chegar alguma bomba, acho muito difícil. Em outra coletiva, disse: isso e o Grupo City, não é o Manchester City.

💥️Inexperiência na Série A
- A gente está aqui para correr risco, não para se esconder. Estamos em negociações com jogadores que já um timing para que saiam dos clubes. Definem-se os timings não por nós, mas por quem vende, quem empresta. Yago hoje fez uma coisa que não é normal comigo, que é chegar e jogar. Precisa de trabalho e de treino. Fui falar com Yago e percebemos seu posicionamento, suas características. É arriscado? É, mas vamos ter tempo de nos entrosar, de trabalhar. A gente tem que ir a procura. Quero bons jogadores, experientes. Se tiverem que chegar na última semana do mercado, que cheguem na última semana do mercado. Quero que cheguem. O que estamos a fazer é melhorar uma equipe que ainda não dá condição de retorno na Série A.

💥️Time entrou desligado
É a primeira vez que Gabriel, que é um zagueiro de pé direito, que joga pela esquerda e condiciona muito a saída. Gabriel é um jovem, Marcos Victor é um jovem. É a estreia deles na Fonte Nova como dupla. Pode ter mexido um pouco. Não conseguimos ter jogo exterior e jogo interior. O jogo posicional nos primeiros 15, 20 minutos, foi muito mal de nossa parte. Quando começa a encontrar o Biel, o Cauly, com a ajuda do Yago, melhoramos bastante. Começamos a ter o jogo interior e o jogo exterior. Foi quando acertamos as questões posicionais. No intervalo tentamos corrigir, mas não conseguimos colocar em prática no segundo tempo (...) Fui muito elogiado pela coletiva, mas não quero ganhar campeonato de coletivas. As pessoas elogiam porque eu teto ser honesto, direto e explicativo. As decisões que tomo têm uma base de raciocínio. Vou ser explicativo, direto e honesto. Quando não gostar, como não gostei quando fizeram sobre o tranquilo, vou falar. Chego e explico o que tenho que explicar. O percurso vai decidir. Quando as coisas não acontecerem de forma decisiva, vai acontecer comigo o que acontece com outros treinadores.

💥️Dificuldade na lateral
Lateral direita: Borel começou, Cicinho não estava e André na seleção. Jogou Cicinho, começamos a dar minutos. André não estava. Agora André chegou da seleção com jogo diferente, colegas diferentes. Cicinho jogou no último jogo, André jogou hoje. No lado esquerdo, começos com Matheus Bahia e com Ryan. Chávez ainda não estava. Chega Chávez, mas tem problema de lesões, Chávez começou a voltar, mas o Bahia está em melhor momento. Chávez está voltando de lesão e vai ter que esperar por seu tempo. Começou com a zaga com Raul Gustavo e Kanu. Raul lesiona, Gabriel lesionado, Marcos mais jovem, depois Raul Gustavo e David, o Marcos foi crescendo e aí aparece a questão de Raul Gustavo. Então joga Gabriel... Depois aparece Nico machucado, depois Biel. Não conseguimos ter estabilidade. De fato, não conseguimos. Se continuo com a mesma equipe que começamos, descansando pontualmente, com os reforços e indo mudando aos poucos... Não. Eles vão caindo e vamos tendo que corrigir e ir jogando. As pessoas querem arrebentar com treinadores, com diretores, querem que times joguem bem quase sem treinar, não há milagres. Isso não existem em quase nenhum lugar do mundo. Mas sabemos quais são as regras? Sabemos, senão não viríamos.

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