FC Porto 1-2 Gil Vicente: Golpe de teatro na festa do quarentão - I Liga

Na noite do 40.º aniversário de Pepe, tudo correu mal aos dragões, que terminaram o jogo com nove elementos e viram os gilistas virar o resultado. A liderança do Benfica está agora a oito pontos. FC Porto 1-2 Gil Vicente: Golpe de teatro na festa do quarentão A frustração de Pepe AFP

Noite atípica no Dragão – para não dizer mais. Dois golos anulados, duas expulsões, bolas no ferro e um penálti contra: depois de um arranque fortíssimo, tudo aconteceu ao FC Porto que acabou derrotado pela terceira vez esta temporada na I Liga, diante de um Gil Vicente que nunca havia vencido em casa do campeão nacional. A equipa de Sérgio Conceição volta a ver a liderança a oito pontos e corre o risco de ser ultrapassada pelo SC Braga, que joga esta segunda-feira em Guimarães.

Com base nos primeiros minutos de jogo, quem poderia adivinhar o que estava para vir? Taremi regressou aos golos (e só não festejou mais cedo porque estava em posição irregular) e ainda antes dos 10' Pepê teve nos pés o 2-0 que podia ter levado a partida por outro caminho. Atirou por cima e, com isso, candidatou-se a um dos falhanços do ano. Pouco depois, Namaso rematou à trave.

O Gil Vicente agradeceu o desperdício e começou a explorar as fragilidades do corredor de Wendell. E assim chegou ao empate: servido por Tomás Araújo, Zé Carlos surgiu praticamente sozinho na direita e deu na pequena área para Fran Navarro, que só teve de encostar (27’).

A partir daí, foi o descalabro. João Mário viu o vermelho direto após intervenção do VAR, que ainda denunciou um penálti de Uribe, que Murillo não desperdiçou. A expulsão de Uribe aos 52' limitou ainda mais qualquer esboço de reação do FC Porto. Curiosamente, o Gil Vicente mostrou mais coragem a jogar contra 11 do que contra 9, e os dragões ainda ameaçaram o empate – Eustáquio chegou a introduzir a bola na baliza, mas foi apanhado em fora de jogo. Houve mesmo golpe de teatro no Dragão.

A terminar, uma palavra para Pepe, que chega aos 40 anos apresentando uma vitalidade e uma capacidade de luta invulgares. O jogo deste domingo foi exemplo disso mesmo, pela forma como galvanizou a equipa para responder à adversidade. Acabou por não ter a festa que desejava (ainda arriscou o vermelho numa entrada sobre Marlon), mas não escapou à homenagem dos adeptos, num belo momento de comunhão.

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