Especialistas admitem que IA vai criar empregos, mas alertam para risco de desigualdade &

A💥️ inteligência artificial, tal como as ferramentas tecnológicas que a precederam, 💥️vai eliminar certos empregos. Mas, em paralelo, vai 💥️criar novas posições, transformando a natureza do trabalho e as competências exigidas aos trabalhadores humanos. Foi esta a mensagem deixada esta quinta-feira pelos especialistas que participaram no 💥️painel das Conferências do Estoril dedicado ao impacto da inteligência artificial no talento. Ainda assim, admitiram que há risco de esta tecnologia 💥️agravar as desigualdades (entre géneros e até entre países).

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Já Rembrand M. Koning, professor associado da 💥️Harvard Business School, mostrou-se preocupado com o impacto da inteligência artificial no emprego humano em certos setores, nomeadamente o dos ✅call centers. Por exemplo, nas Filipinas, uma parte considerável da população empregada está concentrada nesse setores e o💥️ professor receia que não estejam criadas as condições necessárias para que esses trabalhadores sejam 💥️recolocados, quando as posições foram substituídas por máquinas.

Por outro lado, Rembrand M. Koning atirou que “o mais chocante” é a grande fatia de pessoas que continuam a não utilizar a inteligência artificial, mesmo tendo acesso, o que significa que estão a desperdiçar o seu potencial. 💥️“O que pode agravar as desigualdades”, projetou o professor. Por exemplo, as mulheres que estão a fazer programas MBA tendem a recorrer menos a ferramentas deste género do que os seus colegas, 💥️realçou.

Se quem conseguirá pagar mais é quem terá os modelos mais poderosos, então a inteligência artificial vai exacerbar a desigualdade.

Matthew Prince

CEO da Cloudflare

A propósito, Francisco Veloso deixou claro que 💥️“a curto prazo” a inteligência artificial vai criar desigualdades entre países e regiões, até pelo ritmo de 💥️adoção. Mas tudo vai depender dos modelos de negócio, disse.

“💥️Se quem conseguirá pagar mais é quem terá os modelos mais poderosos, então vai exacerbar a desigualdade“, afirmou, no mesmo sentido, o CEO da Cloudfare, que apelou a que os legisladores europeus criem regulação que não asfixie os desenvolvimentos tecnológicos, mas os incentive.

Na mesma linha, o professor Rembrand M. Koning assinalou que, se a inteligência artificial ficar concentrada em três ou quatro grandes empresas, 💥️o risco de desigualdades será maior do que se houver uma maior distribuição.

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