Têxteis de Guimarães puxam os lençóis aos italianos &

“Os têxteis portugueses desenvolveram um nome ao longo dos últimos anos e hoje têm 💥️uma produção que é comparável à melhor indústria no mundo, como a italiana. 💥️O preço é muito melhor e a qualidade é muito comparável ao que se produz em Itália”, diz Saeed Taghdisi, que com a sua mulher Ellie Taghdisi fundou a Home Treasures, nos EUA. Esta é a primeira vez na Guimarães Home Fashion Week, ainda que Saeed já seja cliente da indústria têxtil portuguesa. Após a visita à feira que decorreu esta semana na cidade berço e onde 63 empresas portuguesas do segmento têxtil lar mostraram as suas coleções, o 💥️americano já pensa trocar alguma da sua produção italiana por peças nacionais.

Fundada em 1988, a Home Treasures orgulha-se, no seu site, de ter-se tornado o maior fabricante de lençóis italianos de luxo nos EUA. Ao ECO, Saeed admite que as empresas do segmento têxtil lar portuguesas “são o maior concorrente das empresas italianas”. “💥️Encontrei novas empresas que produzem coisas muito parecidas com as que compramos em Itália e menos caras”💥️, admite o empresário, especializado na venda de produtos de luxo de cama, banho e mesa, que pediu a algumas destas empresas o 💥️envio de amostras “para ver se podemos fazer negócio”.

O americano foi apenas um dos 💥️300 compradores oriundos de 30 países que passaram pela Guimarães Home Fashion Week na Pousada de Santa Marinha, entre os dias 14 e 17 de maio, para ver as coleções dos 💥️63 expositores nacionais, dispersos pela pousada, que estiveram a promover os seus produtos na feira dedicada a artigos têxteis para o lar.

Vindo do Japão, Taichi Matano, presidente da Nissen Shoko, especializada em atoalhados, já compra produtos “✅made in Portugal” há 20 anos e é um cliente frequente neste evento. “💥️O que mais gosto nos produtos em Portugal é, em primeiro lugar, a qualidade, e depois o design e a criatividade“, reconhece.

💥️Com 280 funcionários e uma faturação do grupo de cerca de 20 milhões de euros em 2023, a Adalberto procura “manter a nossa posição no mercado com a presença nesta feira e mostrar aos nossos atuais e futuros clientes as novidades que temos, principalmente a nível de inovação nos têxteis lar, muito baseado na sustentabilidade, um segmento em que trazemos propostas muito diferenciadoras para o mercado”, explica ao ECO Ana Pereira, da direção comercial da Adalberto.

“Hoje em dia os clientes, principalmente os europeus, estão cada vez mais atentos às inovações em termos de sustentabilidade”, reforça Célia Macedo, diretora de têxteis lar da Adalberto. Segundo a responsável, os compradores “estão atentos a todas as inovações que possamos apresentar”.

O evento organizado em Guimarães tem-se afirmado como uma oportunidade para as empresas portuguesas se apresentarem a novos potenciais compradores. Este ano, a organização apostou em trazer mais clientes do Norte da Europa e, segundo os expositores, houve até uma novidade: a Hungria.

“💥️Foram convidados mais nórdicos do que nos anos anteriores. Ao contrário de outros anos em que vimos muita presença do mercado americano, canadiano, este ano a presença desses mercados é inferior”, explica Diana Gomes, comercial da Vital Tecidos. “💥️A associação optou por ir buscar novos potenciais clientes de novos mercados”, acrescenta, destacando a presença de compradores de países como Suécia, Dinamarca, ou Países Baixos. Para a têxtil, a feira é uma oportunidade para contactar com “mercados com quem não estávamos a trabalhar e onde queremos entrar”. “É a nossa janela para outros mercados”, conclui.

Também Marco Abreu, comercial da Bordalima, identifica clientes de países como Japão, Alemanha, Espanha, ou França. “Vêm de vários sítios, até russos”. “A maior parte deles, senão todos, estão a comprar cá. Já estão habituados ao mercado. Sabem o que procuram. Há um ou outro que não nos conhecem”, acrescenta.

Vasco Martins Pereira, conhecido como Gil Neiva, e dono da Gipanolar, diz que pela primeira vez viu um comprador da Hungria na feira. “Nunca tinha tido”.

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Reportagem na empresa têxtil Coelima, by Mabera - 19DEZ23 Reportagem na empresa têxtil Coelima, by Mabera - 19DEZ23

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