Moody’s mantém rating de Portugal e vê risco de novas eleições no final deste ano &
A Moody’s decidiu 💥️manter o ✅rating de Portugal 💥️no nível “A3” com perspetiva estável, na sequência da avaliação que tinha marcada para esta sexta-feira. No entanto, a agência de notação financeira considera que os riscos de novas eleições antecipadas ainda este ano “são elevados”, afirma num comunicado.
No dia 17 de novembro de 2023, 💥️a Moody’s subiu o ✅rating da dívida portuguesa em dois níveis, de “Baa2” para “A3”. A perspetiva passou de positiva a estável e, para esta sexta-feira, os analistas contactados pela Lusa não esperavam nenhuma alteração, embora admitissem uma possível melhoria do ✅outlook.
Feita essa avaliação periódica, a Moody’s considera que muitos dos pressupostos sobre Portugal se mantêm. Contudo, indica que 💥️“as eleições antecipadas em março de 2024 não resultaram numa clara maioria governativa”, pelo que “os riscos de novas eleições antecipadas no final de 2024 são elevados”.
A Moody’s também entende que o ✅rating da dívida portuguesa pode ser afetado negativamente pela exposição às alterações climáticas, bem como 💥️no caso de a NATO acabar diretamente envolvida na guerra entre a Rússia e a Ucrânia — algo que, ainda assim, considera ser “improvável”.
Ainda assim, a notação atribuída ao país assenta na sua economia “competitiva e diversificada”, níveis “relativamente elevados” de riqueza e de solidez institucional. Os principais desafios para a Moody’s permanecem o “rácio ainda alto de dívida pública” em comparação com os pares, apesar de elogiar a trajetória de queda do endividamento português.
Para a Moody’s, nos seis meses desde que subiu a notação portuguesa, a evolução do país tem sido “geralmente consistente” com as suas expectativas, nomeadamente o crescimento de 2,3% do PIB real em 2023, muito acima da média europeia de 0,4%. 💥️A Moody’s antecipa, assim, um crescimento de 1,8% em 2024 e 1,9% em 2025.
A agência admite ainda que o excedente orçamental de 1,2% do PIB em 2023 ficou “ligeiramente acima” da sua projeção de 0,9% e que 💥️a descida do rácio de dívida face ao PIB para menos de 100% aconteceu “mais cedo” do que o previsto.
A Moody’s, que tem nova avaliação a Portugal marcada para 15 de novembro, sublinha ainda que a notação do país poderá beneficiar de um crescimento económico mais acentuado do que o esperado, o que poderia ocorrer no caso de 💥️uma “implementação mais eficaz dos projetos de investimento e das reformas macroeconómicas” previstas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A próxima agência de notação financeira a pronunciar-se sobre Portugal 💥️será a DBRS no dia 19 de julho. Entre as outras principais agências, a Standard & Poor’s avalia a dívida soberana portuguesa em “A-” com perspetiva positiva; a Fitch em “A-” com perspetiva ‘estável’; e a DBRS em “A” com perspetiva estável.
✅(Notícia atualizada pela última vez às 22h50)
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