Indicador da FGV mostra dificuldade de reação do mercado de trabalho

Segundo a FGV, a queda mostra a dificuldade de uma reação mais robusta do mercado de trabalho (Imagem: Marcello Casal jr/Agência Brasil)

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), medido pela Fundação Getúlio Vargas (💥️FGV) e que visa antecipar tendências do mercado de trabalho ficou em 85,8 pontos em outubro.

O índice foi divulgado hoje (8) e registra o menor nível desde maio deste ano. A queda foi de 1,3 ponto em relação a setembro, quando estava em 87,1 pontos.

Segundo a FGV, a queda mostra a dificuldade de “uma reação mais robusta do mercado de trabalho”.

O IAEmp, que tem uma escala de zero a 200 pontos, é calculado com base nas expectativas de consumidores e de empresários da indústria e dos serviços numa combinação das pesquisas Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, também medidos pela FGV.

Em outubro, a indústria foi a principal responsável por puxar o índice para baixo.

Desemprego

Esta dificuldade do mercado em absorver mão de obra é observada no Indicador Coincidente de Desemprego ICD, também divulgado hoje pela FGV. O índice subiu 0,1 ponto, atingindo 93 pontos. O nível histórico deste indicador, desde 2005, é de 84,2 pontos.

O índice é calculado com base na opinião dos consumidores sobre a atual situação da falta de emprego (Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

Neste caso, o índice é calculado com base na opinião dos consumidores sobre a atual situação da falta de emprego. O ICD também tem uma escala de zero a 200 pontos, mas, diferentemente do Iaemp, o resultado melhora quando cai e piora quando cresce.

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