Onde investir agora? As melhores ações, small caps e dividendos
O parceiro do 💥️Money Times, 💥️Arena do Pavini, acompanhou as ações mais indicadas pelo mercado para este mês de novembro e identificou os melhores papéis para investir, sejam as blue chips, 💥️small caps ou as melhores em pagamento de dividendos. Confira:
💥️Blue Chips
A Petrobras segue na preferência do mercado no Brasil
As corretoras de valores ajustaram suas carteiras ao que esperam ser o Brasil a partir do governo de Jair Bolsonaro. A maioria se mostra otimista com a linha econômica mais liberal do novo presidente e de seu futuro ministro da economia, Paulo Guedes. A expectativa é de volta do crescimento econômico e do emprego, beneficiando o lucro das empresas, especialmente as de consumo. E também de privatização ou pelo menos de melhora na gestão das estatais, que têm peso grande no Índice Bovespa. Com tudo isso, as projeções para o Ibovespa voltaram a subir e chegam a superar os 100 mil pontos. Mas todos lembram que é preciso primeiro que o governo Bolsonaro entregue a reforma da Previdência e o equilíbrio das contas públicas, para começar.
Para a corretora Guide Investimentos, após decisão eleitoral, e entrada de um governo com viés reformista, empresas ligadas à consumo e “atividade Brasil” tendem a se beneficiar desse cenário de retomada mais acelerada da atividade econômica local, real mais apreciado, além dos juros em patamares mais baixos. “Assim, optamos por aumentar nossa exposição em papéis correlacionados a atividade doméstica; e reduzir risco com ativos relacionados ao exterior”.
Em relatório, a corretora afirma que a expectativa é positiva para renda variável após eleições, em meio: (i) perspectivas de melhora econômica, com índices de confiança melhorando nos próximos meses, em diversos setores; (ii) maior alinhamento do Congresso com o Executivo; (iii) avanço em torno dos ajustes fiscais e reformas estruturais; (iv) maior alocação de fundos locais e estrangeiros em ativos brasileiros. “Vemos, portanto, uma aceleração do ciclo crescimento do lucro das empresas, assim como um ambiente ainda propício ao aumento de eficiência das mesmas, com custo do serviço da dívida em patamares mais baixos quando comparados aos últimos anos”, diz a corretora. “É uma clara mudança de ciclo.”
A fabricante de carrocerias de ônibus e caminhões Marcopolo lidera as indicações
O Índice Small Caps (empresas de menor valor de mercado) da B3 fechou outubro com alta de 12,6%, acima dos 10,2% do Índice Bovespa. A expectativa é de que, com a melhora da economia brasileira e maior probabilidade de avanço das medidas de ajuste fiscal, as ações de empresas de menor porte podem se beneficiar, avalia a Bradesco Corretora. O banco destaca três razões para o investimento em ações.
O primeiro, a queda do risco-Brasil, que sugere que os investidores estão mais confiantes e mais propensos a comprar ativos de risco. O segundo, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve ter um crescimento de 1% neste ano, mas caminha para um número mais próximo de 2% em 2023, com possibilidade de aceleração caso se confirme uma agenda positiva para a economia. E, em terceiro lugar, a privatização e reestruturação de empresas estatais.
As ações preferidas dos analistas estão bem diversificadas entre as sete corretoras acompanhadas pelo Portal do Pavini. Na lista há dois bancos, uma seguradora, duas construtoras e, ligadas ao consumo, CVC, Locamérica e Via Varejo. Linx, fabricante de software para varejo, pode ser beneficiada indiretamente pela retomada do consumo. A fabricante de carrocerias de ônibus e caminhões Marcopolo lidera as indicações. Copasa, de saneamento, completa a lista.
O destaque são as empresas de eletricidade, com quatro papéis; Taesa foi a mais indicada
Com a eleição de Jair Bolsonaro, a expectativa é de que o país avance no ajuste fiscal e na reforma da Previdência, condições essenciais para o equilíbrio das contas públicas no longo prazo e para a redução do ritmo de crescimento da dívida pública. E contas em ordem e dívida sob controle favorecem a queda das taxas de juros de longo prazo e a manutenção por mais tempo da Selic atual na faixa de 6,5% ao ano, um dos mais baixos da história.
Isso é bom para o investimento em ações pois estimula o crescimento do consumo e da economia e, mais ainda, para os papéis que pagam bons dividendos. O juro mais baixo torna o retorno em dividendos de algumas empresas até maior que os 6,5% da renda fixa, uma vez que o investidor não paga imposto de renda sobre o dividendo (por enquanto, pelo menos), pois o imposto já foi pago pela empresa na hora de calcular o lucro líquido.
Outro motivo é que a queda dos juros reduz o custo financeiro das empresas, pois a taxa dos empréstimos acompanha a redução. Assim, a tendência é sobrar mais dinheiro para as empresas distribuírem para os acionistas. E, como as empresas brasileiras hoje apresentam ociosidade alta, não precisarão investir tão cedo e podem destinar uma parcela maior para os sócios no curto prazo.
Abaixo segue uma lista com as 14 ações mais indicadas por 13 corretoras que enviaram seus dados para o Portal do Pavini. O destaque são as empresas de eletricidade, com quatro papéis, reforçando a volta de um setor que sempre foi destaque nas carteiras de dividendos até a desastrada reestruturação do governo Dilma Rousseff. Outro destaque é a mineradora Vale, que cumpre sua promessa de se tornar uma boa distribuidora de dividendos após a reestruturação que pulverizou seu controle no mercado. O setor financeiro também é destaque, com cinco papéis na lista: BB Seguridade, IRB Brasil, Itaú Unibanco, Banrisul e Itaúsa, holding do Grupo Itaú, que reúne o banco e a Duratex.
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