Custo de carregamento cai com diferença menor no juro, diz Valor

O custo de carregamento das reservas internacionais deve terminar 2018 no patamar mais baixo dos últimos anos, tanto no cálculo feito em dólares quanto em reais, influenciado principalmente pela menor diferença entre a taxa básica de juros do Brasil e a dos Estados Unidos, informa nesta segunda-feira (10) reportagem do Valor Econômico.

Na estimativa do Itaú, por exemplo, o custo anualizado de carregamento atingiu US$ 16,5 bilhões em outubro & uma queda de aproximadamente 70% em relação aos quase US$ 50 bilhões registrados no fim de 2016. A instituição financeira aponta que, entre 2016 e 2018, a diferença entre as taxas básicas de juros brasileira e americana passou de 14 pontos ao ano para “pouco mais de 4”.

Segundo o Valor, se terminar 2018 no atual patamar, seria o menor custo nesse tipo de comparação desde fevereiro de 2008, ocasião em que ficou em US$ 16 bilhões.

As reservas internacionais são usadas como uma espécie de seguro para momentos de turbulência. O Tesouro Nacional emite títulos no Brasil e, com a quantia arrecada, compra dólares para investir em títulos do Tesouro americano. O custo em dólares de carregamento é dado pela diferença entre a remuneração dos títulos americanos (na casa dos 2% anuais, atualmente) e a Selic (6,5%).

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