As ações de dividendos mais indicadas em janeiro
💥️Por Arena do Pavini & O Índice de Dividendos (IDIV) da bolsa B3 fechou 2018 com alta de 15,96%, acima dos 15,03% do Índice Bovespa. E o cenário de juros baixos por mais tempo a partir do ajuste fiscal prometido pelo governo de Jair Bolsonaro beneficia as ações de dividendos de três formas. A primeira é que torna mais interessantes os rendimentos oferecidos pelas empresas, que podem até superar os 6,5% ao ano do juro básico Selic.
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Retornos de até 15% ao ano
Há casos de empresas que projetam retorno em dividendos acima de 10% (✅ver “dividend yield” na segunda tabela abaixo), com base nos lucros estimados para os próximos 12 meses, caso de Tenda, que segundo cálculos da Bradesco Corretora pode pagar o equivalente a 15% do valor pago na ação, ou Transmissão Paulista, com 13,3% de retorno projetado pela Itaú Corretora. Mas mesmo um retorno mais modesto, perto do juro básico, pode ser interessante, pois o dividendo, por enquanto, não tem tributação (apenas o imposto pago pela empresa antes de distribuir o lucro). E as ações de dividendos são menos instáveis, oscilam menos que a média.
Lucro maior das empresas
A segunda forma é que o juro baixo reduz o custo financeiro das empresas, que podem também usar mais crédito para alavancar suas vendas e seus lucros. O cenário já é mais benéfico para os lucros pela expectativa de que a economia brasileira cresça mais este ano. Itaú BBA estima um crescimento de 38% dos lucros das empresas do Ibovespa este ano. Já o Bradesco trabalha com um crescimento de 56% no lucro das empresas que forma o índice MSCI Brasil, acima do consenso do mercado, de 43%.
E a terceira forma é o custo de oportunidade mais baixo de investir em ações: uma coisa é correr risco com um juro de 14,25% ao ano, outra é com juro de 6,5% e inflação de 4% ao ano.
Vale segue na liderança
Na seleção de ações de 12 corretoras acompanhadas pelo Portal do Pavini, a líder de indicações continua sendo a Vale, participando de seis carteiras. O setor financeiro tem três empresas, Itaú Unibanco, sua holding Itaúsa e o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). Já as elétricas também têm três representantes, Taesa, AES Tietê e Engie. E consumo aparece com Smiles, tradicional opção de dividendos, apesar dos planos da controladora Gol de incorporar a empresa de milhagem.
A indicação de Vale acompanha a expectativa de que a empresa está bem posicionada no mercado global de minério de ferro, que deve continuar com demanda por produtos de alta qualidade, caso da mineradora brasileira, diz o Santander. A empresa também tem mais agilidade que os concorrentes australianos em ajustar sua produção e tem perspectiva de forte geração de caixa nos próximos anos com menor endividamento e menos investimentos. O Santander estima que a empresa chegue a US$ 9 bilhões por ano em dividendos nos próximos anos, com um retorno de mais de 10% ao ano. O banco espanhol admite, porém, riscos com a desaceleração da economia da China e a disputa comercial entre EUA e o governo chinês.
Fonte: Corretoras. O Dividend Yield corresponde ao retorno em dividendos anualizado estimado pela corretora em relação ao preço do papel na bolsa na data dos relatórios. Se o preço da ação subiu nesse intervalo, o retorno pode ser menor.
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