Ex-presidente do Banco Central defende política econômica do governo

Banco Central

O economista Carlos Geraldo Langoni, que presidiu o Banco Central entre os anos 1980 e 1983, defendeu hoje (11) o “choque liberal” liderado pelo atual ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, só um ajuste fiscal permanente permitirá que a inflação reduzida e os juros baixos não sejam transitórios e sim permanentes.

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A avaliação foi apresentada durante a cerimônia de lançamento da coleção ✅História Contada do Banco Central do Brasil, realizada no Rio de Janeiro. A coleção reúne depoimentos de ex-dirigentes da instituição.

De acordo com Langoni, o Banco Central já está na sua fase de maturidade e sua trajetória revela um legado excepcional. “Se essa história contada tivesse hoje seu ✅happy end, seria quase ✅happy, porque nós temos uma inflação abaixo da meta, temos juros historicamente baixos, temos bolsas externas com uma solidez impressionante e capazes de enfrentar as incertezas provocadas pelo Trump e as viagens comerciais e mesmo a normalização monetária dos bancos centrais que é inevitável”, avaliou.

Independência do BC

Segundo o economista, um dos desafios que deve ser enfrentado é consolidar a independência do Banco Central. Há um projeto de lei com esse intuito tramitando no Congresso, que busca fixar mandatos de quatro anos para os diretores de instituição, não coincidentes com o mandato do presidente da República.

“Falta na verdade, na minha opinião, primeiro a independência formal do Banco Central e uma agenda de reformas que vai fazer parte desse choque liberal liderado por esse brilhante economista Paulo Guedes. E falta também um grande esforço de reconstituição fiscal, um ajuste fiscal permanente, sustentável, porque só isso aumenta o poder de manobra do Banco Central, só isso permite que esse momento de inflação baixa e juros baixos não seja apenas transitório e seja permanente”, acrescentou Langoni.

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Na abertura do lançamento da coleção, o atual presidente do BC, Ilan Goldfajn disse que vê com “bons olhos” o novo governo. Ele também avaliou como bem-sucedida a política de combate à inflação adotada pelo Banco Central.

No mesmo evento, o ex-presidente do BC e ex-ministro da Fazenda Pedro Malan disse que os problemas fundamentais que o governo atual terá de enfrentar são de natureza fiscal. “Os grandes desafios residem aqui”, assegurou Malan

A cerimônia também contou com a presença de outros ex-presidentes como Alexandre Tombini, Armínio Fraga, Chico Lopes, Henrique Meirelles, Elmo Camões e Fernando Milliet.

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