Desaceleração chinesa impulsiona pessimismo na semana; Wall Street em queda
Os dados chineses fortaleceram o pessimismo dos investidores com o crescimento econômico mundial em 2023. A perspectiva bearish foi corroborada com a revisão do crescimento do PIB mundial do FMI deste ano, de 3,7% para 3,5%.
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💥️+ Veja aqui quais são as pequenas gigantes da Bolsa que podem te ajudar a transformar centavos em milhõesSoma-se ao quadro de pessimismo a possibilidade de um desfecho negativo em relação às negociações comerciais entre EUA e China, que se encerra em 1º de março, data estipulada pelo presidente americano Donald Trump. O jornal britânico Financial Times informou na terça-feira que os EUA rejeitariam as propostas chinesas, o que levaria a uma taxação entre 10% e 25% de produtos do país asiático, prejudicando a cadeia global de valor, especialmente do setor de tecnologia. A Casa Branca, logo em seguida, desmentiu o jornal britânico. Na quinta-feira, o Secretário de Comércio americano afirmou, no entanto, que um entendimento entre os dois países ainda estava distante, mas acreditava no acordo.
O resultado é a perda semanal dos mercados acionários de Wall Street até quinta-feira (24), semana em que não houve negociação na segunda-feira em virtude do feriado de Martin Luther King nos EUA. O índice Dow Jones perdia 0,62%, enquanto S&P 500 caía 1,06% e a Nasdaq descia 1,17%. Os pregões americanos não estão em um maior bearish por causa da sinalização do Fed ser paciente em novas elevações da taxa de juros.
A desaceleração chinesa e a perspectiva de crescimento menor em 2023 também impactaram o mercado de petróleo, que tiveram uma semana bearish também pelo elevado estoque de petróleo bruto nos EUA. A crise na Venezuela acabou diminuindo a pressão baixista do petróleo, levando ao encerramento com uma perda pequena & 0,08% a US$ 61,09 & em Londres e alta de 1% a US$ 53,15 em Nova York.
Por fim, a semana teve mais uma decisão de política monetária, desta vez do Banco Central Europeu (BCE). A autoridade monetária da zona do Euro não alterou sua política monetária, como era esperada, mas não descartando elevação da taxa de juros ao longo de 2023.
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