Por atraso em obra, governo paulista vai romper contrato do monotrilho
Alexandre Baldy informou que não haverá prejuízo ao estado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O governo de São Paulo anunciou hoje (22) que vai romper o contrato com o consórcio que está construindo a Linha 17 Ouro do Monotrilho. O trecho deve ligar a Estação Morumbi da Linha 9 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos ao Aeroporto de Congonhas.
Segundo o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, a decisão foi tomada devido a atrasos na entrega das obras. A previsão inicial era que o monotrilho estivesse pronto para a Copa de 2014. “A Linha 17 Ouro do Monotrilho é uma obra que andava a ritmo extremamente lento há mais de 2 anos”, enfatizou Baldy, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
De acordo com o secretário, a decisão vem após longas negociações com o consórcio responsável pela construção, composto pelas empresas Andrade Gutierrez, CR Almeida, e Scomi.
Agora, o governo pretende fazer uma nova licitação para o trecho, orçado em cerca de R$ 1,4 bilhão. “Não haverá prejuízo ao estado no ponto em que esta decisão é tomada. Uma nova licitação será feita. Os custos serão levantados”, disse Baldy, que não soube dizer quanto já havia sido efetivamente pago às empreiteiras.
Com a contratação de novas empresas, o governo espera entregar o monotrilho até 2022. “A responsabilidade que nós temos com a população paulista é de entregar essa obra no nosso governo”, afirmou o secretário.
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