Brasil e México ficam atrás de pares na América Latina, diz Franklin Templeton
Franklin Templeton prefere mercados asiáticos a latino-americanos
Depois de um 2018 desafiador, investidores abraçaram os mercados emergentes de novo no primeiro trimestre de 2023 em meio a fundamentos de apoio. Está é a visão da Franklin Templeton em relação aos motivos que levaram a valorização dos mercados emergentes durante o primeiro trimestre.
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Inicialmente, os analistas ponderam a postura mais cautelosa do Federal Reserve e a maior propensão ao risco da renda variável decorrente deste cenário. “As economias emergentes deverão atingir crescimento econômico mais rápido do que os mercados desenvolvidos em 2023 e em um futuro próximo”, pondera a instituição, utilizando como norte a projeção do FMI de 4,5% na expansão do nível de produto dos emergentes, contra expectativa de 2% nas economias desenvolvidas.
Por outro lado, a Ásia permanece como área central de interesse. “Melhora na governança corporativa na Coreia do Sul, liderança tecnológica em Taiwan, maiores prêmios da China e maior penetração da Índia são tendências-chave que testemunhamos na região”, avalia a Franklin Templeton.
América Latina em foco
Em relação a América Latina, os analistas ressaltam a preferência por Colômbia e Peru em relação aos pares. “Brasil e México ficam para trás”, pondera, justificando o progresso lento na Reforma da Previdência e os números desanimadores do PIB de 2018 como explicação para o menor otimismo com o Brasil.
Por último, a Franklin Templeton destaca que a propagação de reformas estruturais pelo novo governo e a criação de um ambiente melhor para negócios poderão pavimentar estrada para o crescimento do Brasil.
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