Perspectivas: 5 principais eventos desta semana no mercado internacional
💥️Por ysoke.com
Dezenas de empresas dos EUA de uma variedade de setores, incluindo tecnologia, finanças e produtos de consumo, divulgarão resultados trimestrais na nesta semana, após o início não oficial da temporada do primeiro trimestre em Wall Street nesta semana.
Os relatórios econômicos permanecerão em foco enquanto os investidores aguardam novos sinais sobre a força da economia, com o mais recente relatório de vendas no varejo no centro das atenções.
A China será a primeira grande economia a divulgar dados de crescimento do primeiro trimestre quando publicar seus números do PIB nesta semana. Embora a segunda maior economia do mundo tenha mostrado alguns sinais de estabilização recente, os analistas alertam que é cedo demais para dizer se o novo impulso de alta pode ser sustentado.
Na Europa, os mercados estarão de olho nas pesquisas PMI sobre a atividade do setor de industrial e de serviços, que devem dar mais indicações de como a economia da região está se saindo em meio aos conflitos comerciais globais e às confusas negociações do Brexit.
Os investidores do mercado também se concentrarão na reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em Viena.
Antes da próxima semana, o ysoke.com compilou uma lista dos cinco maiores eventos do calendário econômico com maior probabilidade de afetar os mercados.
💥️1. Temporada de ganhos do 1º trimestre
A temporada de resultados do primeiro trimestre começou na semana passada com o JPMorgan Chase (NYSE:JPM) divulgando seu balanço trimestral nesta sexta-feira.
Bancos rivais em Wall Street, o Citigroup (NYSE:C) e o Goldman Sachs (NYSE:GS) divulgam seus resultados na segunda-feira, seguidos pelo Bank of America (NYSE:BAC) na terça e no Morgan Stanley (NYSE:MS) na quarta-feira.
Alguns outros nomes de alto perfil que farão a divulgação nesta semana são Netflix (NASDAQ:NFLX) e IBM (NYSE:IBM), ambos marcados para terça-feira após o fechamento do pregão.
Os resultados da Netflix estarão particularmente em foco depois que a Walt DisneyCompany (NYSE:DIS) deu detalhes na semana passada sobre seu serviço de streaming direto ao consumidor, que será lançado em 12 de novembro. a um custo de US$ 6,99 por mês.
Pepsico (NASDAQ:PEP), UnitedHealth (NYSE:UNH), Johnson & Johnson (NYSE:JNJ), United Continental (NASDAQ:UAL), CSX (NASDAQ:CSX), Abbott Labs (NYSE:ABT), Honeywell (NYSE:HON) e American Express (NYSE:AXP) também estão programados para publicar seus balanços durante a semana.
Notable #Earnings To Watch This Week
Mon: $C $GS
Tues: $NFLX $IBM $BAC $UNH $JNJ $UAL
Wed: $MS $PEP $ABT $AA
Thurs: $AXP $HON
Fri: Markets closed for Good Friday. pic.twitter.com/QtRzoYLbI5— Jesse Cohen (@JesseCohenInv) April 14, 2023
💥️2. Vendas no varejo dos EUA
O Departamento de Comércio divulgará dados de fevereiro sobre vendas no varejo às 9h30 da próxima quinta-feira.
A previsão é de que o relatório mostre que as vendas no varejo subiram 0,9%, após uma queda de 0,2% em fevereiro.
Excluindo o setor automotivo, espera-se que as vendas tenham aumento de 0,7%, após subir 0,4% no mês anterior.
Vendas no varejo crescentes com o tempo estão relacionadas com crescimento econômico mais forte, ao passo que vendas fracas sinalizam economia em declínio.
Os gastos dos consumidores são responsáveis por cerca de 70% do crescimento econômico norte-americano.
O calendário mais curto desta semana, devido ao feriado da Semana Santa, também apresenta os mais recentes levantamentos do Empire State e do Fed de Filadélfia, bem como dados sobre licenças de construção e entrega de moradias.
Os mercados nos EUA estarão fechados na sexta-feira devido ao feriado de Sexta-Feira Santa.
💥️3. PIB da China no 1º trimestre
A China divulgará seu produto interno bruto (PIB) no primeiro trimestre na manhã de quarta-feira.
Espera-se que os dados mostrem que a segunda maior economia do mundo cresceu 6,3% nos primeiros três meses de 2023, desacelerando em relação ao ritmo do trimestre anterior, de 6,4%, já que a demanda fraca no país e no exterior pesa na atividade apesar de uma série de políticas com medidas de apoio.
O país asiático também publicará dados sobre a produção industrial de março, o investimento em ativos fixos e as vendas no varejo, juntamente com o relatório do PIB.
Dados recentes mostraram que a economia da China pode estar perdendo força, aumentando as preocupações sobre as possíveis conseqüências da disputa comercial EUA-China.
💥️4. PMIs da Zona do Euro
O Índice da Atividade dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do IHS Markit para a zona do euro deve ser divulgado às 5h00 (horário de Brasília) da quinta-feira, em meio a expectativas de um leve aumento para 51,7 da leitura do mês anterior de 51,6.
O índice mede a produção combinada dos setores da indústria e de serviços e é visto como um bom guia sobre a saúde econômica geral.
Antes dos PMI da zona do euro, França e Alemanha lançarão seus próprios relatórios do PMI às 5h15 e 5h30, respectivamente.
Com a desaceleração da economia e da inflação, o Banco Central Europeu já recuou em seus planos de apertar a política este ano, revelando ainda mais estímulo para sustentar uma economia voltada para exportações que agora enfrenta uma desaceleração global no comércio.
💥️5. Reunião da Opep
Ministros do petróleo da Opep, Rússia e outros grandes países produtores se reunirão em Viena na quarta e quinta-feira para decidir sobre a política de produção para os próximos seis meses.
Segundo fontes, a Opep e seus parceiros provavelmente não decidirão sobre sua política de produção nesta semana, já que seria muito cedo para obter uma imagem clara do impacto de seus cortes de oferta no mercado até lá.
Em vez disso, as fontes disseram que a política de produção da chamada aliança Opep+ deverá ser acordada em junho, com uma extensão do pacto até o momento.
A Opep, que junto com alguns produtores não afiliados como a Rússia, conhecida como ‘Opep+’, concordou no final do ano passado em reduzir a produção em 1,2 milhão de barris por dia (bpd) por seis meses.
Os cortes combinados de oferta ajudaram a impulsionar uma alta de 32% nos preços do petróleo este ano, para quase US$ 72 o barril, o que levou o presidente Donald Trump a pedir à Opep que diminua seus esforços para manter os preços altos de mercado .
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