Funcionários do Metrô de São Paulo adiam decisão sobre greve
Aqueles que trabalham na administração e manutenção do Metrô farão o manifesto com uso de adesivos.(Reprodução/Facebook do Metrô de SP)
A greve dos funcionários do Metrô de São Paulo prevista para hoje (30) foi adiada após assembleia dos metroviários. Eles não fizeram acordo com a empresa durante audiência no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, na noite de ontem (29), e marcaram uma nova reunião para 6 de maio, quando votarão sobre a possibilidade de paralisação no dia 7.
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Os metroviários reivindicam reajuste salarial de 4,32%, pelo índice de custo de vida do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aumento real de 19,1% e reajuste real nos vales alimentação e refeição. Como resultado da audiência de conciliação de ontem, o desembargador Rafael Pugliese Ribeiro determinou correção pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe.
O desembargador decidiu multa diária de R$ 300 mil ao Metrô em caso de descumprimento da ordem de reajuste salarial. Os funcionários também não poderão ser punidos pelo uso de coletes e adesivos grevistas, caso contrário o Metrô pagará multa diária de R$ 20 mil por trabalhador.
Segundo o Sindicato dos Metroviários, os funcionários seguirão usando os coletes nos setores de tráfego, segurança e dentro das estações, além de promover atividades como o café com o usuário. Aqueles que trabalham na administração e manutenção do Metrô farão o manifesto com uso de adesivos.
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