Mubadala e Itaúsa apresentam proposta para compra da Liquigás
Especialistas dizem que as propostas giram em torno de R$ 2,8 bilhões (Imagem: Wikimedia Commons)
A 💥️Mubadala Investment Co., de 💥️Abu Dhabi, e a 💥️Itaúsa Investimentos estão entre os grupos que apresentaram proposta para comprar a distribuidora de 💥️gás engarrafado da 💥️Petrobras por até R$ 2,8 bilhões, disseram pessoas com conhecimento do assunto.
Outros interessados na 💥️Liquigas Distribuidora incluem um grupo liderado pela distribuidora de gás holandesa SHV Holdings NV, disseram duas das pessoas, pedindo para não serem identificadas porque as discussões são privadas.
A Itaúsa, holding das famílias Setubal e Villela, vai concorrer como parte de um consórcio com a Copagaz Distribuidora de Gás Ltda., disseram duas das pessoas. As ofertas variam entre R$ 2,5 bilhões e R$ 2,8 bilhões de reais, disseram as pessoas.
A Itaúsa não respondeu imediatamente às solicitações de comentários após o horário comercial. Mubadala, Copagaz, SHV e Petrobras não quiseram comentar.
A Liquigás, fornecedora de gás liquefeito de petróleo para cozinhar para cerca de 35 milhões de residências, é um dos ativos colocados no bloco de venda pela Petróleo Brasileiro SA, como é conhecida a empresa estatal de petróleo, em um esforço para cortar dívidas e se concentrar na exploração em águas profundas.
O GLP engarrafado é a única fonte de gás de cozinha para milhões de consumidores no Brasil. A Liquigás possui 22% do mercado, atrás da rival Cia. Ultragaz SA, com 24%, de acordo com o órgão regulador do setor de petróleo do Brasil.
O presidente-executivo da Itaúsa, Alfredo Setubal, disse em fevereiro que a empresa estava “analisando todas as privatizações da Petrobras”.
A Petrobras concordou em vender a Liquigás por R$ 2,8 bilhões de reais para a Ultrapar Participações SA, proprietária da Ultragaz, em 2016, mas o Cade, órgão antitruste do Brasil, vetou o negócio no ano passado.
A Petrobras comprou a Liquigás da Eni SpA, com sede em Roma, em 2004, quando o produtor brasileiro buscava expandir seu alcance para diferentes mercados de energia. Sob o comando do diretor-presidente, Roberto Castello Branco, a empresa agora está vendendo ativos não-essenciais para reforçar seu balanço e se concentrar na exploração e produção de petróleo.
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