Mel salva indígenas ameaçados pelo agronegócio em ?mancha de cerrado?
"Já produzimos 680 quilos de mel e projetamos chegar a 1.300 quilos em 2023. Ano a ano queremos aumentar a equipe e a produção", afirma Miranda. O produto é comercializado em feiras na cidade de Nioaque e na própria aldeia. Há expectativa de introduzi-lo também na merenda escolar indígena.
Indígena terena com mestrado em Desenvolvimento Rural, Miranda destaca que a iniciativa pode fazer a diferença na economia e no fortalecimento da segurança alimentar nessa Terra Indígena, localizada na transição entre os biomas Cerrado e Pantanal.
Chegando à fase final da iniciativa, apoiada pela Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), a Aproab está em processo de certificação orgânica do mel da Água Branca. Em reunião com a comunidade, em julho, além de apresentar os resultados do Aguamel, Miranda vai discutir um novo projeto.
Apoiando seis iniciativas de povos indígenas do Cerrado, Castro explica que o Projeto Ceres tem impulsionado ações como produção de mel, plantio de alimentos e levantamento do uso de plantas medicinais, além do fortalecimento da cadeia produtiva do babaçu e da estruturação da do baru. Menciona, ainda, propostas de etnoturismo como alternativas de desenvolvimento socioeconômico aliadas à proteção ambiental.
Esta reportagem foi originalmente publicada no site da Mongabay Brasil.O que você está lendo é [Mel salva indígenas ameaçados pelo agronegócio em ?mancha de cerrado?].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
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