Sozinha, educação não consegue acabar com desinformação, diz especialista
Educação midiática diz muito sobre ela: há três décadas, é o tema de sua pesquisa e de sua atuação como ativista. Professora de Estudos de Comunicação na Universidade de Rhode Island, nos EUA, Hobbs é fundadora e diretora do Media Education Lab, que se dedica a melhorar a qualidade da educação em alfabetização midiática.
Na Itália foi assim: um grupo [de ativistas] começou por conta própria e criou uma organização nacional - sem apoio das universidades, de fundações ou de grandes empresas de mídia. E conseguiram fazer com que a educação midiática fosse incluída na formação de todos os professores.
Os formuladores de políticas não farão nada sem a energia, o talento e o impulso das bases.
💥️Em geral, as ações que envolvem a educação são de longo prazo. No terreno da educação midiática, não estamos ficando sem tempo?
Sim. Sinto um grande senso de urgência, por isso [além de pesquisadora] sou também uma ativista pela educação para a educação midiática.
Preocupo-me com o futuro da minha democracia [nos EUA]. Vejo quão corrosiva é a desconfiança [nas informações] para as práticas de autogoverno.
Portanto, se a educação midiática pode ser uma pequena parte da solução, é melhor começarmos a trabalhar nisso agora, mas será necessário um exército. Não é algo que pode acontecer com um pequeno grupo de pessoas.
Precisamos de um exército de educadores ativistas de educação midiática e precisamos que isso aconteça fora das escolas, em toda a sociedade civil, em nossas famílias e em nossa comunidade empresarial. Precisamos construir uma coalizão. Esse é o senso de urgência. Por isso estou aqui [no Brasil], porque é importante e porque é um esforço global.
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