Agência dos EUA faz recall de 51 milhões de airbags perigosos

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Esses airbags possivelmente perigosos estão presentes em automóveis de 13 marcas diferentes (Foto: Shutterstock | AutoPapo)

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Em 2014, a empresa Takata foi apontada como responsável por explosões de airbags que vinham acontecendo desde 2004. Os números são assustadores: mais de 100 milhões de airbags foram afetados, 29 mortes causadas e mais de 320 feridos. O recall de airbags da Takata é o maior da história mundial e 14 montadoras sediadas no Brasil tiveram que substituir a peça.

De acordo com os investigadores da NHSTA, os produtos fabricados pelas empresas de airbag podem explodir acidentalmente enviando estilhaços na direção de motoristas e passageiros. Vários casos em que isso aconteceu já foram identificados, inclusive alguns fatais. A agência diz que os airbags defeituosos são responsáveis ​​por pelo menos sete ferimentos e duas mortes nos EUA e Canadá desde 2009, além de pelo menos uma morte fora dos EUA.

Durante os testes, o órgão do governo norte-americano descobriu que alguns infladores continham soldas insuficientes, ou o recipiente destinado a inflar o airbag em um acidente continha muita pressão porque uma ventilação ficou obstruída com material do processo de soldagem.

A NHSTA afirmou: ✅“A esmagadora maioria dos infladores em questão não irá romper após a implantação. No entanto, com base nas evidências que ligam rupturas passadas ao mesmo processo de soldagem por fricção, todos os infladores em questão correm risco de rompimento.”

A GM já emitiu um recall para os veículos que podem estar equipados com airbags perigosos, comunicando a quase 1 milhão de motoristas para retornarem às suas concessionárias para que os airbags sejam atualizados. Outras marcas como BMW , Ford e VW também emitiram recalls relacionados. Além dessas, muitas outras montadoras também podem ser pegas no problema, incluindo Stellantis, Mercedes, Porsche, JLR, Maserati, Kia e Hyundai.

Entretanto, a ARC e algumas empresas, como a Stellantis, se manifestaram contra a convocação do recall, alegando que a baixa incidência de rupturas não justifica uma ação tão ampla. A Delphi vendeu seu negócio para a Autoliv da Suécia em 2009 e a NHTSA ainda está tentando descobrir quem carrega a responsabilidade pela bagunça, segundo a Bloomberg.

A agência reguladora dos EUA deu agora 30 dias para que as montadoras e fornecedores apresentem suas opiniões sobre o assunto, mas é improvável que as manifestações  consigam evitar um recall gigantesco.

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