Dezenas de estados dos EUA processam a Meta por esta prejudicar a saúde mental dos jovens

Desde que as redes sociais se tornaram populares que também aumentaram as reservas e preocupações em relação às consequências destas plataformas. E as mais recentes informações indicam que dezenas de estados norte-americanos processaram a Meta por esta supostamente prejudicar a saúde mental dos jovens.

Meta alvo de processo por prejudicar a saúde mental

Segundo as últimas notícias avançadas pela Reuters, dezenas de estados dos EUA processaram a Meta Platforms, assim como a sua empresa Instagram, acusando ambas de contribuir para uma crise de saúde mental entre os jovens, alegando que as plataformas sociais têm uma natureza viciante.

A queixa foi apresentada nesta terça-feira (24) no tribunal federal de Oakland, na Califórnia. No processo é então referido que 33 estados norte-americanos, onde se incluem a Califórnia e Illinois, referiram que a Meta enganou repetidamente o público acerca dos perigos substanciais das suas plataformas e ainda induziu conscientemente crianças e adolescentes a hábitos viciantes e ao uso compulsivo das redes sociais. Na denúncia pode ler-se que:

A Meta aproveitou as tecnologias poderosas e sem precedentes para atrair, envolver e, em última análise, atrair jovens e adolescentes. O seu motivo é o lucro.

Por sua vez, e em sua defesa, a Meta diz que tem procurado tornar os adolescentes seguros online. Num comunicado enviado por e-mail, a empresa de Mark Zuckerberg disse que "✅Estamos desapontados porque, em vez de trabalhar de forma produtiva com empresas de todo o setor para criar padrões claros e apropriados à idade para as aplicações que os adolescentes usam, os procuradores-gerais escolheram este caminho".

O processo defende que a Meta une esforços para levar os jovens a passarem o máximo de tempo possível nas redes sociais, mesmo sabendo que o cérebro dos adolescentes é suscetível à necessidade de aprovação na forma dos "gostos" e reações positivas de outros utilizadores aos seus conteúdos.

No processo, os queixosos procuram obter várias consequências e soluções, incluindo penalidades civis. Para além dos 33 estados, espera-se que mais 9 entrem com ações semelhantes, podendo o número aumentar para 42.

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