Preparem-se! Trabalhar até depois dos 75 anos já é uma tendência nos EUA
Americanizar as coisas é comum, mas, neste caso, pode não ser o ideal. Pelos Estados Unidos da América (EUA), trabalhar com mais de 75 anos está a tornar-se tendência e nós, europeus, podemos estar a ver o caso mal parado...
Há cerca de dois anos, o Bureau of Labor Statistics dos EUA partilhou que o número de trabalhadores com 75 anos ou mais cresceu 53,7% entre 2010 e 2023, e 💥️deverá crescer 96,5% entre 2023 e 2030.
Este prolongamento da idade ativa deve-se não apenas ao facto de as pessoas envelhecerem mais saudáveis e de a esperança média de vida ser mais longa, mas também à realidade que muitos trabalhadores encontram aquando do final do seu percurso de trabalho: 💥️economias insuficientes para a vida que ainda têm pela frente.
Conforme indicado pelo Xataka, citando um relatório do Joint Economic Committee, de facto, quase metade de todas as famílias americanas não tem poupanças para a reforma, e mais de 15 milhões de adultos com 65 anos ou mais estão financeiramente inseguros.
Embora trabalhar mais horas possa ajudar a mitigar a crescente insegurança relativamente à reforma de hoje, não é uma solução viável para a crise de reforma que se aproxima.
Disse Geoffrey Sanzenbacher, professor associado de economia e investigador no Center for Retirement Research do Boston College.
Apesar da tendência e do fenómeno se estar, efetivamente, a detetar, nem todas as profissões permitem que o cidadão continue a trabalhar, após uma determinada idade, nomeadamente, aquelas que implicam tarefas que exigem esforços físicos. Por ser segmentado, abrangendo profissões de nível de educação superior, este prolongamento resulta em desigualdades entre os americanos.
E, na Europa, também vamos trabalhar até depois dos 75 anos?
Ora, por cá, o europeus também estão a ir além da idade da reforma. Pela União Europeia, há homens e mulheres a trabalhar além dos 65, havendo casos em que chegam mesmo aos 75 anos. As estatísticas apontam que a maioria são trabalhadores independentes, em part-time, frequentemente inseridos nos setores social e da saúde. Quase 30% dos idosos que ainda trabalham dizem que o fazem para complementar a sua receita ou reforçar a reforma.
A Suécia é o país europeu com a percentagem mais alta de trabalhadores acima dos 75 anos. Isto explica-se por ser também o país com mais pessoas entre os 75 e os 79 anos.
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