Microsoft vai usar algas marinhas para reduzir a emissão de carbono até 2030

Com as alterações climáticas a serem uma enorme sombra que assustadoramente paira sobre nós, é fundamental que as pessoas e as empresas adotem o mais cedo possível estratégias para tentar desacelerar esse fenómeno. Nesse sentido, a Microsoft vai recorrer a algas marinhas para reduzir a emissão de carbono até 2030.

Microsoft vai recorrer às algas para reduzir a emissão de carbono

O tempo está estranho e têm existido várias catástrofes naturais cuja culpa recai sobre as alterações climáticas. Este é um problema real e que nos deve preocupar a todos, sendo que todos também somos chamados à responsabilidade para mudarmos as nossas rotinas.

Neste sentido, grandes empresas como a Microsoft têm ainda uma responsabilidade acrescida dada a quantidade de produtos que enviam para todo o planeta. Assim, a empresa de Redmond já começou a realizar algumas iniciativas, nomeadamente na sua Xbox, onde a nova forma de encerrar a consola é agora mais amiga do ambiente e ajuda a poupar energia.

Mas a Microsoft quer a todo o custo alcançar o seu objetivo de emissões de carbono negativas até ao ano de 2030 e, portanto, poderá recorrer às algas para concretizar essa finalidade. A empresa considera que as emissões Scope 3 são as mais difíceis de remover, sendo as que são produzidas indiretamente. E para ajudar a diminuí-las, a Microsoft contactou a Running Tide, empresa especializada no ciclo de carbono, que optou pela utilização de algas para atingir as metas definidas.

Segundo as informações, o objetivo é passar do ciclo rápido para o ciclo mais lento do carbono e, desta forma, bloquear o carbono e impedi-lo de circular na atmosfera.

O procedimento baseia-se na implementação de bóias com algas feitas de calcário e material florestal a centenas de km da costa. E à medida que estas se decompõem, as algas começariam a crescer e o dióxido de carbono seria removido da atmosfera através de fotossíntese. Ao longo do tempo o processo atingirá um elevado grau de degradação onde as bóias se afundam no oceano. Quando estas atingem uma determinada profundidade, o carbono ficará retido na alta pressão da água, podendo também ser ingerido pelos peixes ou enterrado.

Numa entrevista ao TechCrunch, Jordan Breighner, da Running Tide, explicou que "✅em menos de três meses, a bóia, as algas e o carbono rápido incorporado afundam no fundo do oceano e, se afundarem abaixo de 1.000 metros, o carbono desaparece por cerca de 1.000 anos".

O que você está lendo é [Microsoft vai usar algas marinhas para reduzir a emissão de carbono até 2030].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

Wonderful comments

    Login You can publish only after logging in...