HomeTiltArticleCEO do Telegram fala pela 1ª vez: Punido por crimes de terceiros12/09/202445 Pavel Durov criticou a Justiça francesa, que o prendeu pela publicação de conteúdo extremista no Telegram Imagem: Albert Gea/ReutersO fundador e diretor-executivo (CEO) do Telegram, Pavel Durov, se pronunciou pela primeira vez sobre as acusações feitas pela França, onde foi preso no final de agosto. O empresário criticou a Justiça francesa, que o culpa pela publicação de conteúdo extremista e ilegal em seu aplicativo de mensagens instantâneas.Em uma longa postagem no Telegram, a primeira desde que foi detido, Durov afirma que é "surpreendente" que o responsabilizem pelo conteúdo publicado por outras pessoas."Utilizar leis de uma época anterior aos smartphone para punir executivos pelos crimes cometidos por terceiros na plataforma que administram é uma abordagem equivocada", escreveu.Reinaldo AzevedoCongresso será entrave para criar estatuto climáticoRaquel LandimDireita em SP se divide conforme se informaJosias de SouzaLula demora a perceber que saliva não apaga fogoSakamotoTá quente e difícil de respirar? Vai piorar muitoDurov, que raramente aparece ou fala em público, também rebateu as acusações de que o "Telegram é uma espécie de paraíso da anarquia", as qualificando de "totalmente falsas". Segundo ele, a plataforma exclui "milhões de publicações e canais nocivos diariamente".O empresário negou as acusações da França de que sua empresa não respondia às solicitações de suas autoridades e garantiu tê-las ajudado pessoalmente a "estabelecer uma linha de contato com o Telegram para lidar com a ameaça de terrorismo" no país.Em tom mais conciliador, Durov também admitiu que o número crescente de usuários do Telegram (que ele contabiliza em 950 milhões no mundo) causou problemas "que tornam mais fácil para os criminosos abusarem da plataforma".Ele disse que a questão é uma de suas prioridades, que está sendo trabalhada "internamente" e que pretende revelar mais detalhes em breve. "Espero que os acontecimentos de agosto acabem tornando o Telegram [e a indústria das redes sociais] mais seguro e forte", escreveu.Mas Durov também advertiu que se o Telegram não estiver de acordo "no equilíbrio adequado entre privacidade e segurança" com os reguladores locais, então "estão dispostos a deixar o país".Musk defendeu DurovDepois de quatro dias de prisão na França, Durov, de 39 anos, foi alvo de várias acusações de que sua empresa não combateria o conteúdo extremista e ilegal publicado em seu aplicativo. Sua detenção despertou a solidariedade de outro empresário da tecnologia, o dono da rede X, Elon Musk, que publicou comentários com a hashtag #FreePavel (Libertem Pavel).Continua após a publicidadeRelacionadasExecutivo do X que fazia interlocução com Brasil deixa o cargo após 10 anosMilei critica bloqueio do X e diz que Justiça brasileira está viciada no PTSTF forma maioria para rejeitar recursos do X e manter contas derrubadasDurov foi detido no aeroporto de Le Bourget, nos arredores de Paris, aonde chegou em seu avião particular, e foi interrogado nos dias seguintes pelos investigadores. Ele teve direito à liberdade condicional após pagar uma fiança de 5 milhões de euros (cerca de R$ 30 milhões), com a condição de não deixar a França e se apresentar a uma delegacia duas vezes por semana.✅(Com agências)O que você está lendo é [CEO do Telegram fala pela 1ª vez: Punido por crimes de terceiros].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.Links
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