A falácia do adensamento urbano
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O adensamento urbano tem estado nos debates sobre o planejamento da cidade de São Paulo e nas discussões sobre o Plano Diretor Estratégico (PDE) de 2014, que propôs redistribuir pequena parte dos ganhos decorrentes da valorização imobiliária para o conjunto da sociedade, especialmente às camadas mais pobres da população, através de instrumentos como a outorga onerosa do direito de construir e as zonas especiais de interesse social.
Nas recentes revisões parciais do PDE e da Lei de Zoneamento, foi duramente criticado o adensamento urbano associado à construção de prédios altos denunciados como parte da "cidade como negócio", com garantia de lucros combinados com muita destruição de tecidos urbanos pré-existentes e do meio ambiente e a expulsão da população mais pobre para áreas com pouca infraestrutura da cidade.
Essas revisões parciais garantem maiores possibilidades de exploração econômica da terra urbana, principalmente nas áreas ampliadas dos eixos de estruturação da transformação urbana (eixos de transporte público de média e alta capacidade).
Agora, na revisão da revisão retomou-se uma prática perniciosa de alteração pontual e injustificada da Lei de Zoneamento. Lotes específicos foram favorecidos com regras de uso e ocupação do solo que atendem interesses privados individuais. Tudo feito com aumento de potencial construtivo encoberto sob o argumento falacioso do adensamento e da verticalização em áreas supostamente com boa infraestrutura em que se propõe realizar a "cidade de 15 minutos" com habitação de interesse social para a população de baixa renda. Por que esse argumento é falacioso?
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