Aos 50, cafeicultura do cerrado mineiro tenta reinvenção com agricultura regenerativa
A aridez dominava a vegetação do cerrado que margeia a rodovia BR-365 entre Uberlândia e Patos de Minas em meados de julho deste ano. Não chovia havia mais de 90 dias –algo normal para a região.
É por essas e outras características climáticas que, no início dos anos 1970, quando um grupo de agricultores chegou à região dizendo que lá plantariam café, chamaram-lhes de loucos.
Agora, cinco décadas depois, o cerrado mineiro não apenas produz 13% do café brasileiro como atua, nos últimos anos, em um processo de adaptação para se consolidar como referência nacional de sustentabilidade.
O foco na questão ambiental ocorre após o cerrado registrar quatro anos de aumento nas taxas de desmatamento, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A devastação do bioma, contudo, costuma estar ligada a outras culturas, como soja, e em outras regiões, como o perímetro chamado de Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
No cerrado mineiro, a agricultura regenerativa se tornou o mantra de alguns produtores. De modo geral, o termo se refere a práticas de conservação e regeneração do solo, da água e da biodiversidade, a fim de, entre outras coisas, emitir menos gás carbônico do que as técnicas agrícolas tradicionais.
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