Alunos ocupam prédio principal da Uerj, e protesto termina em agressão
Estudantes da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) ocuparam o pavilhão João Lyra Filho, prédio principal do campus Maracanã —zona norte carioca— na noite desta terça-feira (20). O grupo também bloqueou os acessos ao espaço.
O grupo protesta contra cortes e mudanças nos programas de auxílio permanência da instituição desde o fim de julho, quando ocupou a reitoria.
A Uerj cancelou todas as atividades no campus ocupado. Em nota, a universidade diz que os alunos utilizaram seus corpos de maneira "ostensiva e agressiva" para entrar no prédio.
A ideia nova manifestação começou quando os estudantes surgiram numa sessão do conselho universitário.
Eles se puseram no plenário e tentaram impedir a saída dos funcionários. Três pessoas foram agredidas, sendo um conselheiro e um membro da equipe da reitoria, que registraram boletins de ocorrência, além de um graduando em pedagogia. Este, segundo o movimento estudantil, foi atacado por um professor.
A Uerj nega a informação, dizendo que a agressão, na verdade foi ao docente.
"É muito perigoso que cenas como essas continuem acontecendo na Uerj", dizem os coletivos que protestam na universidade, em nota conjunta. "A universidade tem como premissa a democracia, e os estudantes em vulnerabilidade precisam ser protegidos."
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