Após segundo dia de buscas, socorristas apontam pouca chance de encontrar sobreviventes de naufrágio de superiate na Itália
Mergulhadores vasculharam, nesta terça-feira (20), os destroços do iate de luxo que afundou na costa da Sicília, na Itália, para encontrar seis pessoas desaparecidas, incluindo o empresário britânico Mike Lynch e sua filha. Uma intensa tempestade foi a causa do naufrágio da embarcação na segunda-feira (19).
As buscas foram retomadas às 8h30 (horário local, 3h30 de Brasília). Helicóptero e moto aquática também foram usados na operação. O Bayesian, um superiate de 56 metros de comprimento, transportava 22 pessoas e estava ancorado no porto de Porticello.
Quinze pessoas escaparam antes de o barco virar e o corpo de uma pessoa que morreu foi recuperado ainda no dia do acidente. Seis passageiros continuam desaparecidos: Lynch e sua filha de 18 anos, Hannah; Judy e Jonathan Bloomer, presidente não-executivo do Morgan Stanley International; e o advogado da Clifford Chance, Chris Morvillo, e sua esposa, Neda Morvillo.
O Bayesian era de propriedade da esposa de Lynch, que sobreviveu ao desastre. O único corpo recuperado até agora foi o do chef a bordo, Ricardo Thomas, natural de Antígua.
No entanto, socorristas afirmaram que há pouca chance de encontrar mais sobreviventes. "O medo é que os corpos tenham ficado presos dentro da embarcação", disse Salvatore Cocina, chefe da proteção civil na Sicília.
O barco estava a uma profundidade de 49 metros, dando aos mergulhadores apenas de 8 a 10 minutos no local dos destroços antes de terem que voltar à superfície. Entrar no barco também foi uma tarefa difícil, disse o corpo de bombeiros, que lidera a operação de busca.
"Dentro do veleiro, os espaços são muito confinados, e se você bater em um obstáculo é muito complicado avançar, assim como é muito difícil encontrar rotas alternativas", disse o porta-voz dos bombeiros, Luca Cari.
Um oficial, que preferiu não ser identificado, disse que os mergulhadores abriram um ponto de acesso, mas isso não significava que eles pudessem facilmente alcançar todas as partes da embarcação submersa.
O mergulhador do corpo de bombeiros, Marco Tilotta, disse aos repórteres que o barco parecia estar intacto e estava deitado sobre o lado direito. Os mergulhadores não haviam verificado se o mastro de 72 metros de comprimento havia quebrado em algum ponto durante a tempestade.
Karsten Borner, o capitão de um barco que estava ancorado ao lado do Bayesian, disse que o iate virou de lado logo após a tempestade atingir e afundou em dois minutos, dando pouco tempo para aqueles abaixo do convés chegarem à segurança.
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