Governo da Madeira apresentou programa de continuidade para o turismo e cultura &
“Estamos empenhados em dar continuidade a tudo o que foi alcançado de positivo para a Madeira e Porto Santo, nos últimos quatro anos, e a ir mais além neste novo mandato, apostando na inovação, no fortalecimento das nossas áreas de intervenção e na conquista de novas e mais concretizações no turismo, na cultura e na mobilidade aérea”, afirmou o secretário regional Eduardo Jesus.
O secretário do Turismo e Cultura falava na Assembleia Legislativa da Madeira, no segundo dia da discussão do Programa do Governo Regional para o período 2023-2027. O governante salientou que, desde meados de 2023, o 💥️setor do turismo madeirense regista “resultados nunca antes vistos”, sendo o pilar e principal motor da economia do arquipélago.
“Estamos focados na afirmação do destino Madeira como único. Um destino para todas as idades, nacionalidades e para todo o ano, assente em ativos como a natureza”, o mar e a cultura, apontou, realçando que será mantida a aposta na diversificação dos mercados, eventos e produtos turísticos.
Na sua intervenção, Eduardo Jesus 💥️lamentou ainda que o subsídio de mobilidade seja um assunto “que está congelado no Governo da República“.
Estamos focados na afirmação do destino Madeira como único. Um destino para todas as idades, nacionalidades e para todo o ano, assente em ativos como a natureza.
Pelo PS (o maior partido da oposição no parlamento madeirense, ocupa 11 dos 47 lugares do hemiciclo), 💥️Sérgio Gonçalves falou da revisão do Plano de Ordenamento Turístico da Madeira (POT), que indica a 💥️existência de 60 mil camas, face a um possível cenário de recessão que pode provocar um excedente da oferta.
O socialista alertou ainda para💥️ o problema das cargas turísticas, que considerou ser “um verdadeiro pandemónio” em alguns pontos turísticos da ilha, nomeadamente nos percursos pedestres. “O POT tem a previsibilidade de ser atualizado desde que se verifiquem determinadas condições”, respondeu o secretário regional, referindo que o limite de camas previsto no documento “ainda não foi atingido” e não inclui o alojamento local.
O 💥️JPP, através do deputado Élvio Sousa, perguntou “onde está a defesa do património”, quando o executivo se prepara para “arrasar” uma quinta do século XVIII, no Funchal, “como se não houvesse outros espaços para construir apartamentos”.
💥️Nuno Morna, da IL, indicou que💥️ enviará ao secretário do Turismo e Cultura “uma lista com mais de 30 edifícios de património material da região em profundo estado de degradação” que devem ser recuperados.
Por seu turno, o deputado do💥️ BE, Roberto Almada, considerou que toda a propalada “pujança” do setor do turismo feita pelo Governo Regional “não se reflete no rendimento dos trabalhadores” do setor. Na mesma linha, o eleito do Chega, Miguel Castro, reconheceu que “os números do turismo são realmente avassaladores”, mas questionou o plano do executivo para os trabalhadores do setor.
Edgar Silva, do PCP, pediu💥️ esclarecimentos sobre a intenção do executivo apostar na criação e produção audiovisual na Madeira, lamentando que o Programa do Governo, na área da cultura, não inclua apoios à formação artística por parte dos criadores.
Já a deputada do PAN, Mónica Freitas, que assinou um acordo de incidência parlamentar com a coligação PSD/CDS-PP, destacou a💥️ importância da criação de uma taxa turística na região, uma das medidas do partido incluídas no documento.
O Programa do Governo Regional, composto por 190 páginas e dividido em nove capítulos, começou a ser discutido na quarta-feira na Assembleia Legislativa da Madeira, terminando na sexta-feira com a votação da respetiva moção de confiança.
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